domingo, 7 de outubro de 2018

Policlínica da Mó: Rua Sidónio Pais ,lote 1 loja 4 - 8500 Portimão Telf: : 965031880/ 282420470/ 917009500 Quartas e sextas das 17: 30 ás 20: 30.
https://www.doctoralia.com.pt/ernestina-de-jesus/psicologo/portimao
Ernestina de Lurdes Sabino de Jesus, nasci a 22 de Setembro de 1970, na cidade de Luanda. Vim para Portugal em 1975, iniciei o meu percurso escolar em 1977 em Santa Luzia, sendo transferida para uma Escola na cidade de Olhão após o primeiro período, por motivos profissionais da minha família. 
 
 
No início do ano de 1978, foi detectado a minha deficiência visual, após vários diagnósticos em 1979, finalmente foi diagnosticado correctamente a doença como Stargardt. 
 
Estive até ao 9º ano a estudar em Olhão sempre com um percurso regular. No 10º ano vim estudar para o Liceu em Faro, altura em que passei a viver também nessa cidade. 
 
Entrei na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da  Universidade do Porto no ano Lectivo 89/90, concluindo a Licenciatura no ano 94/95 de Psicologia ramo Psicologia Clínica. 
 
Iniciei o meu percurso profissional no MAPS, movimento de apoio à problemática da Sida, na cidade de Faro, assim como na clínica Avenida em Faro, em Janeiro de 1997,comecei a trabalhar  em Portimão, a exercer funções de  Psicóloga Clínica no Ministério da saúde  onde me encontro actualmente. Exerço ainda funções de actividade privada na mesma cidade. 
 
Saliento ainda que dei aulas, no período lectivo 97/98 e 98/99 na Lusófona” Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes em Portimão, no curso de Sociologia. Obtive o grau de Especialista em Psicologia Clínica, em 2007,atribuído pelo Ministério da Saúde, Administração Central do Sistema da Saúde IP. 
 
Realço que fiz o meu percurso escolar sempre com o apoio, de colegas, professores e amigos que se disponibilizavam para gravar os livros e apontamentos, em cassetes, para que eu pudesse mais rapidamente estudar e ter um bom desempenho na altura dos exames. 
 
Aprendi Braille durante dois anos lectivos, mas na realidade como não foi fácil adquirir rapidez de leitura, mantive sempre o método das gravações e ampliações. 
 
Fiz varias tentativas de me associar a Acapo, no entanto, por preconceito achando que a Acapo era para cegos, tive dificuldade em fazer parte da associação, por outro lado também acho, que fui sempre contornando as dificuldades que fui sentindo, com o apoio de todos aqueles que me foram acompanhando ao longo do percurso, também fez com que demorasse a dar o passo. 
 
No entanto compreendo e aceito que com o apoio da Acapo, teria adquirido muito mais cedo a autonomia relativamente ao computador, pois nunca consegui trabalhar num computador e por outro lado tinha sempre quem o fizesse por mim. 
 
Nestes últimos 10  anos fui perdendo a visão, e apesar de continuar a ter todo o apoio da família, amigos e colegas, finalmente dei o passo de me inscrever na Acapo no final de 2008,e por encontrar com a minha mobilidade reduzida. 
 
Percursos que conhecia bem, passei a ter dificuldades, chocando com obstáculos e pessoas, assim, fiz aulas de Orientação e Mobilidade onde saliento o profissionalismo e apoio da Técnica de Orientação e Mobilidade da Delegação da Acapo do Algarve a Dra. Joana Afonso. 
 
Devolveu a minha autonomia a nível da mobilidade com as técnicas que aprendi de orientação. Sendo por isso mais fácil ultrapassar as dificuldades por mim sentidas não menos importante foi puder integrar as aulas de informática dadas de forma voluntaria pelo Diogo Costa nas instalações da delegação que deram inicio em Novembro de 2009. 
 
Não posso deixar de realçar, o facto de que à medida que me encontrava a ficar mais dependente, consegui adquirir uma autonomia que na realidade não tinha antes. 
 
Em Fevereiro de 2010, a delegação do Algarve estava sem direcção, por demissão do Presidente anterior, fui convidada pelo Diogo para integrar a direcção da Acapo como tesoureira, sendo este desafio aceite por mim, porque era por um período de tempo curto, até acontecer as eleições gerais para a Acapo. 
 
Desta forma estive como tesoureira desde Março de 2010 ate 11 de Dezembro do mesmo ano.
 
Esta experiência foi muito gratificante mas, foram meses de muito trabalho para devolver a estabilidade a esta delegação. 
 
Com o cargo de Tesoureira adquiri experiência, ganhei o respeito e o espírito associativo abraçando a filosofia da Acapo, que merece todo o nosso respeito. 
 
Ao se aproximar o fim do mandato, fui sendo desafiada a continuar a fazer parte da Direcção desta delegação. Por isso quis abraçar este desafio pois é importante e fundamental que a Delegação do Algarve continue a crescer, a solidificar e a dar respostas cada vez mais eficazes aos deficientes visuais da nossa região, e isso só se consegue com o esforço da equipa técnica, e com o esforço dos elementos que participam activamente como dirigentes da delegação e os associados. 
 
Esta direcção tomou posse a 11 de Dezembro de 2010, tendo um mandato até 2013, existe ainda muito trabalho e um longo caminho a percorrer para que esta delegação consiga estar ao alcance de todos os Cidadãos Cegos e Ambliopes. 
 
Tudo fiz no sentido de levar mais longe quer a Delegação, assim como os interesses dos associados do Algarve, por isso aceitei o desafio de cumprir com mais um mandato de mais três anos, mas por razões pessoais terminei funções em Abril de 2015. 
 
Posso dizer com alguma segurança que nem sempre tudo é fácil na vida do ser humano, mas o mais importante é ultrapassar e contornar todas as dificuldades como uma oportunidade de crescer e sempre melhor fazer, este tem sido sempre o meu lema de vida, posso afirmar que pintei sempre a minha razão de estar na vida com luta persistência e sempre acreditando que posso chegar mais longe.
 
Refira-se que, Ernestina de Jesus tem dado o seu valioso contributo à região, seja em termos profissionais, seja no âmbito do associativismo, sempre com o intuito de fazer chegar mais longe aquilo em que acredita e que considera fundamental proporcionar para que os demais também acreditem nas suas potencialidades.

sábado, 3 de dezembro de 2016

STRESS



O que é o stress?

A palavra stress é utilizada com diferentes significados o que pode levar a algumas dificuldades de entendimento. Tanto pode ser utilizada como ausência de paz interior, como perda de controlo ou ainda como qualquer mudança que a pessoa experimenta. Habitualmente, ainda, esta é utilizada com um sentido negativo.

Mas, será verdadeiramente o stress uma coisa negativa? O que entendemos quando falamos, ou ouvimos falar, de stress?

O stress faz parte da vida. Ao longo da vida vamo-nos confrontando com situações novas, exigências às quais temos ou queremos responder e, por vezes, para as quais não nos sentimos capazes de dar uma resposta satisfatória automática. Nessas condições todo o nosso corpo, físico e mente, se mobiliza na busca de uma melhor resposta. Para tal, são produzidas importantes alterações fisiológicas, como o aumento de ritmo cardíaco ou a tensão muscular. E, diríamos assim que nessas condições estamos em stress.

O stress é assim, uma resposta necessária para fazer frente a exigências e desafios não habituais e que, em certa medida, possibilita o nosso melhor desempenho. No entanto, quando esta reacção é exagerada, pode tornar-se prejudicial. Esta relação entre o stress, o desempenho e a doença tem sido ilustrada pela curva de Yerkes-Dodson ou de U invertido.


SINAIS

Os principais sinais de stress são:

Agitação psicomotora;Roer as unhas (onicofagia), arrancar o cabelo;Alterações repentinas no humor;Insatisfação com tudo e impaciência;Agressividade;Aumento da utilização de álcool e tabaco (e/ou medicamentos);Consumo excessivo de determinados alimentos (ex.: chocolate);Diminuição da performance/desempenho;Evitamento da situação que gera stress.



PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Se não conseguires gerir o stress e este se tornar um problema incapacitante, podes pedir ajuda a um profissional de saúde:

Médicos de família;Psiquiatra;Enfermeiros de saúde mental;Psicólogo.



TRATAMENTOS E INTERVENÇÕES DISPONÍVEIS

Psicológicos:

Terapia cognitivo-comportamental é uma intervenção de eleição para as perturbações relacionadas com o stress. Identifica os padrões de pensamento (cognitivo) e de ação (comportamental) que tornam o adolescente/jovem mais suscetível aos problemas. Depois de serem reconhecidas as situações de stress o jovem pode aprender comportamentos mais eficazes de forma a reduzir o stress e melhorar a sua capacidade de lidar com as situações. Podem ainda ser utilizadas técnicas para diminuição da ativação fisiológica como o controlo da respiração e de relaxamento.



MEDICAMENTOS

Existem medicamentos para tratamento das perturbações graves relacionados com o stress que podem ser eficazes (ex.: ansiolíticos), isoladamente ou em associação com outras terapias, mas os medicamentos apenas podem ser prescritos por um médico.



ESTRATÉGIAS DE AUTOAJUDA

As estratégias de autoajuda podem ser eficazes quando tens dificuldade em gerir o stress. A capacidade e a vontade de utilizar estratégias de autoajuda irão depender dos teus interesses e da gravidade dos sintomas.

O treino de relaxamento tem demonstrado ser eficaz nos jovens com perturbações relacionadas com o stress, no qual se aprende a relaxar grupos específicos de músculos, ou a pensar em cenários ou locais de relaxamento. O treino de relaxamento é mais útil quando aprendido sob a supervisão de um profissional de saúde (ex.: enfermeiro de saúde mental).

Antecipar situações de stress pode ser muito eficaz, visto que ao antecipar situações que podem envolver stress podes controlá-lo melhor, analisando o problema e arranjando alternativas ou utilizando técnicas que te permitam lidar com a situação. Não é saudável fugir da situação, pois evitar lidar com os problemas só vai aumentar o stress em situações futuras. É importante referir que alguns jovens tendem a utilizar algumas estratégias para lidar com o stress que se tornam bastante prejudiciais e não adaptativas, como as estratégias de evitamento.

Adoptar uma atitude positiva em relação à vida e às situações stressantes e pensar de forma afirmativa e positiva é bastante benéfico, pois o pensamento negativo aumenta o stress e diminui a tua autoconfiança.

Existem outras estratégias de autoajuda que podem ser úteis como a meditação, massagens, realizar exercício físico e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras substâncias estimulantes.

Não te esqueças que a tua tolerância ao stress depende:

Do teu sentido de controlo: se tens autoconfiança e a percepção que consegues controlar de forma adequado os acontecimentos, isso joga a teu favor. As pessoas que tendem a ver os acontecimentos como estando fora do seu controlo, ficam mais vulneráveis.Da tua atitude e perspetiva acerca da vida: normalmente as pessoas que têm uma atitude mais optimista, tendem a abraçar a vida, aceitar os desafios e as mudanças que vão surgindo como uma parte normal da vida.Do teu conhecimento e preparação: quanto mais sabemos ou temos informação sobre a situação que envolve ou potencia o stress, por exemplo quanto tempo pode durar, o desfecho possível, mais fácil se torna lidar com a situação.Da tua capacidade para lidar com as tuas emoções: se não consegues manter a calma e gerir as emoções, como por exemplo, a tristeza, angústia e mesmo o medo, é provável que sejas mais vulnerável ao stress. A capacidade de, em situações stressantes, manter o equilíbrio, é fundamental para ultrapassar as adversidades.

Da tua rede de suporte social: uma boa rede de apoio de familiares e amigos é uma peça fundamental para enfrentar os desafios do dia a dia. Quanto mais isolados estamos, mais vulneráveis ficamos ao stress.



Avalia o teu nível de stress (questionário de avaliação do stress percecionado)

ABUSO DE ÁLCOOL



Hoje em dia, muitos, mas não a maioria dos adolescentes e jovens experimentaram consumir álcool, alguns deles em excesso. Existem ambientes e oportunidades propícios em festas, nos bares e discotecas, jantares e saídas com os amigos. Isso aplica-se também a outras drogas, como é o haxixe. No entanto, o álcool é de longe a substância psicoativa mais utilizada.

O certo é que muitos jovens experimentam pequenas quantidades ocasionalmente, outros bebem e não experimentam de novo, outros continuam a beber e outros simplesmente optam por não beber álcool.

É referido que o consumo de álcool em Portugal é uma questão cultural, tendo-se a ideia que toda a gente bebe, que as experiências precoces de consumo são aceitáveis e que isso depende muito de sermos um país produtor de vinhos.

Muitas vezes, ao ingerir álcool procuram-se os seus efeitos desinibidores, como ficarem mais alegres que o habitual, conversadoras, descomprimidas. Dizemos que se procura aumentar a sensação de prazer e diminuir o desconforto, mas esse efeito aparente de bem-estar é transitório.

Alguns factos que deves saber:

O álcool tem um efeito depressor no nosso sistema nervoso central. Apesar de ter um efeito estimulante inicial, ficando mais eufórico e desinibido e perdendo muitas vezes a noção do perigo, no período seguinte, os efeitos depressores aparecem, surgindo a falta de coordenação motora (ex.: andar a cambalear), sonolência e lentificação do pensamento (ex.: dificuldade em falar). No limite pode levar ao coma e à morte;Existe um espaço intermédio em que as pessoas tendem a expor-se mais a comportamentos de risco (exemplos: relações sexuais desprotegidas, consumo de outras drogas, condução perigosa e acidentes de viação e mesmo divertimentos que podem acarretar graves prejuízos físicos como são quedas graves). Algumas vezes pode até acontecer não te lembrares de nada no dia seguinte (blackout);Os estudos mostram que não devem ser consumidas bebidas alcoólicas antes dos 18 anos. Essa justificação prende-se com o facto do fígado não estar preparado para metabolizar o álcool e de o cérebro dos adolescentes/jovens ainda estar em desenvolvimento. O álcool afeta as áreas do cérebro que controlam as decisões, a cognição e a memória. Na maioria dos países é proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade. Em Portugal ainda é aos 16 anos, mas está em discussão uma proposta para adiar para os 18 anos;O consumo precoce e frequente de álcool aumenta o risco de desenvolver perturbações mentais como dependência de substâncias, depressão e problemas de ansiedade e mesmo esquizofrenia. Além disso o consumo excessivo de álcool pelos jovens pode ter subjacente um problema mental.



Já ouviste falar em binge driking?

É uma expressão que caracteriza o consumo de cinco ou mais bebidas alcoólicas na mesma ocasião de consumo. Neste tipo de consumo bebe-se em excesso com o intuito de ficar embriagado, consumindo quantidades de álcool que muitas vezes podem ser fatais.

Sabemos que existe pressão social dos amigos, das circunstâncias e do ambiente de festa, mas a decisão de beber é sempre tua.



Alcoolismo

Algumas vezes pode passar-se do abuso à dependência de álcool (alcoolismo). O alcoolismo é uma perturbação mental que exige tratamento e não um «vício» como muita gente diz. No alcoolismo existem três conceitos importantes e relacionados:

Tolerância: diz respeito à necessidade de tomar doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito que se atingia com doses menores;Síndrome de abstinência: uma pessoa que consume em excesso durante um determinado período de tempo e quando pára de consumir, experiencia sinais e sintomas físicos e psicológicos extremamente desagradáveis, sentindo necessidade intensa de beber para aliviar esses sintomas;Consumo compulsivo: a pessoa sente um desejo intenso de beber e não consegue deixar de o fazer.



SINAIS

Existem sinais de alerta que permitem observar que o consumo de álcool se está a tornar problemático. Eis alguns dos mais comuns:

Consumir álcool rapidamente para ficar logo «embriagado»;Procurar arranjar sempre bebidas alcoólicas para levar para as festas, nem que implique trazer de casa sem que os pais saibam;Acordar e andar com «ressaca».

                Ao fim de algum tempo estes sinais podem agravar-se:
                - Não se consegue parar de beber ou controlar a quantidade que se ingere;
                - Precisar de beber mais do que o habitual para sentir o mesmo efeito;
                - Passar mais tempo a beber e a recuperar da «ressaca»;
                - Desistir de atividades às quais se dedicava tempo;
                - Problemas nas relações com os outros (familiares, amigos, colegas).
               
Muitas vezes surgem outros comportamentos que também podes observar nas pessoas cujo consumo de álcool é problemático, tais como irritação ou comportamento violento ou por exemplo, acessos de choro no decorrer do consumo.



SINTOMAS

Um adolescente/jovem que consome álcool em excesso poderá ter os seguintes sintomas:

Sentir náuseas e mal-estar;Sentir-se profundamente deprimido no outro dia, com dificuldade ou incapacidade de saber o que se passou realmente (blackout);Necessidade de passar cada vez mais tempo com amigos que também consomem álcool e outras substâncias afastando-se dos outros;Alteração do padrão do sono (ex.: começar a dormir dias inteiros ou dormir muito pouco).

Pequenas/grandes coisas que se podem fazer …

Há uma série de coisas que podes fazer para manter a bebida sob controlo em situações em que decides beber:

Estabelece limites para ti mesmo e cumpre-os. Uma bebida é uma bebida;Começa por beber bebidas não alcoólicas;Se beberes álcool, alterna com bebidas não alcoólicas (o objetivo é beber menos álcool);Bebe pequenos goles e não de «penalty»;Evita as rodadas e as competições para ver quem bebe mais. Somos todos iguais, mas todos diferentes;Quando decidires parar, diz não sem problema!

Beber com moderação! É possível?

Moderação é um termo pouco claro, muitas pessoas pensam que beber com “moderação” é beber de maneira a não se sentir tonto ou mal disposto. Ora, o que os estudos revelam é que o álcool é uma substância psicoativa que não é isenta de riscos.

O álcool é um importante determinante de saúde, responsável por muitas doenças, incapacidade e mortes. Se uma pessoa decidir beber, recomenda-se o uso em doses de baixo risco, o que corresponde de 1 a 2 copos de bebida padrão (ou standard), de preferência às principais refeições. As bebidas destiladas devem ser evitadas.

O consumo de álcool antes dos 18 anos deve ser sempre considerado um consumo indevido.



PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Existem vários profissionais de saúde que podem ajudar um adolescente/jovem que consome álcool em excesso. Um primeiro passo pode ser uma consulta com o médico de família, que poderá dirigi-lo a um serviço ou profissional de saúde especializado.



TRATAMENTOS E INTERVENÇÕES DISPONÍVEIS

Existem diferentes tipos de terapias que poderão ajudar o adolescente/jovem a diminuir o consumo excessivo de álcool ou mesmo a deixar de beber.

Terapias Psicológicas:

Terapia cognitivo-comportamental assenta na ideia de que a forma como pensamos influência a forma como nos sentimos e agimos. Esta terapia ajuda o adolescente/jovem a lidar com o desejo de beber e a reconhecer o problema. Motiva a alteração de comportamentos e o lidar com situações que podem despoletar as recaídas;Terapia de valorização motivacional ajuda o adolescente/jovem a ganhar motivação e capacita-o para mudar os seus comportamentos.



ESTRATÉGIAS DE AUTOAJUDA

As estratégias de autoajuda podem também ser úteis para ajudar o adolescente/jovem que consome álcool em excesso. Procura incentivá-lo a voltar a fazer aquilo que anteriormente fazia sem álcool.

A capacidade e o desejo de utilizar as estratégias de autoajuda dependem de cada um e dos seus interesses. Experimenta ocupar os teus tempos livres com atividades saudáveis, tais como fazer desporto, passear, ir ao cinema.

Podes ajudar um amigo teu numa situação em que suspeitas que está a sofrer de algo relacionado com o consumo excessivo de álcool, utilizando algumas estratégias úteis