O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho está a usar uma técnica pioneira, em Portugal, no tratamento de tumores ósseos. A Crioablação Percutânea é minimamente invasiva e consiste no congelamento da massa maligna com a introdução de uma agulha especializada guiada através de imagiologia (Tomografia Computorizada - TC).
Tiago Pereira, médico radiologista de intervenção daquela unidade hospitalar, concebe esta técnica como “uma mais-valia por ser possível observar e acompanhar a bola de gelo, com bastante precisão”.
Segundo explicou ainda ao «Ciência Hoje», o procedimento inicia com “a introdução de agulhas especiais” – acopladas a um sistema que transfere gases, “com diferentes tipos de pressão – no tumor, sob anestesia, que, ao libertar substâncias gasosas, darão origem a uma bola de gelo controlada”. O tumor é, então, envolvido na bola de gelo, sem causar danos em outras estruturas ou órgãos envolventes.
Este método dispensa a habitual extracção tumoral via cirúrgica, já que o tecido vai encolhendo até desaparecer. O tempo de atrofia pode levar entre algumas semanas a uns meses, sendo vigiado regularmente.
Tiago Pereira já está a aplicar a técnica, no Hospital de Gaia.
Tiago Pereira já está a aplicar a técnica, no Hospital de Gaia.
O radiologista salvaguardou que a técnica já tinha sido usada no nosso país, mas não era guiada por imagem. “Aqui, o procedimento e a monitorização são seguidos via TC e embora o tumor possa parecer igual, está morto”, sublinhou. Após a intervenção, o paciente pode ter alta no máximo em dois dias. Portanto, as vantagens são claras: o tempo de estadia é encurtado, existe menor agressão cirúrgica, uma redução das complicações pós-operatórias, menos tempo de recuperação e uma clara vantagem estética.
A primeira intervenção, cuja duração teve aproximadamente 90 minutos, foi há um mês e a paciente está a ser seguida. O protocolo requer que seja vigiada por ressonância e caso um pedaço do tecido maligno “ainda estar vivo”, a técnica pode ser repetida apenas sobre essa área. Outro campo de progressão da crioablação percutânea é o tumor renal – que no estrangeiro "já obteve bons resultados", concluiu.
O procedimento foi realizado pela Unidade de Radiologia de Intervenção do Serviço de Imagiologia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, em colaboração com os Serviços de Hemato-Oncologia e Anestesia.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Tricomoníase é mais comum a partir dos 40 anos DST costumam ser mais recorrentes entre os jovens 2011-07-13
Embora se pense que as doenças sexualmente transmissíveis (DST) são mais recorrentes entre a camada mais jovem da população, um estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Maryland (EUA) revelou que a tricomoníase – uma DST responsável por dez a 15 por cento dos corrimentos genitais infecciosos – pode ocorrer mais em mulheres acima dos 40 anos do que entre as mais novas.
Este estudo que foi apresentado no encontro anual da Sociedade Internacional para Investigação de DST, no Canadá, envolveu 7593 americanas de 28 estados, com idades compreendidas entre 18 e 89 anos.
Deste grupo, 8,7 por cento eram portadoras da doença, que predominou entre as mulheres mais velhas: 13 por cento entre as de 50 anos e 11 por cento entre as de 40.
"Geralmente imaginamos que as DST ocorrem mais entre as jovens, mas o nosso estudo mostra claramente que há mais mulheres de idade avançada que estão infectadas", referiu Charlotte Gaydos, uma das autoras da investigação.
A tricomoníase é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e o seu tratamento é feito com antibióticos. Contudo, se não for tratada, esta DST pode causar inflamações pélvicas e complicações durante a gravidez.
Os doentes podem não apresentar sintoma algum, mas os sintomas mais comuns são a ocorrência de corrimento na vagina ou no pénis, com irritação ao urinar e prurido nos órgãos genitais.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50015&op=all
Este estudo que foi apresentado no encontro anual da Sociedade Internacional para Investigação de DST, no Canadá, envolveu 7593 americanas de 28 estados, com idades compreendidas entre 18 e 89 anos.
Deste grupo, 8,7 por cento eram portadoras da doença, que predominou entre as mulheres mais velhas: 13 por cento entre as de 50 anos e 11 por cento entre as de 40.
"Geralmente imaginamos que as DST ocorrem mais entre as jovens, mas o nosso estudo mostra claramente que há mais mulheres de idade avançada que estão infectadas", referiu Charlotte Gaydos, uma das autoras da investigação.
A tricomoníase é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e o seu tratamento é feito com antibióticos. Contudo, se não for tratada, esta DST pode causar inflamações pélvicas e complicações durante a gravidez.
Os doentes podem não apresentar sintoma algum, mas os sintomas mais comuns são a ocorrência de corrimento na vagina ou no pénis, com irritação ao urinar e prurido nos órgãos genitais.
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Estudo relaciona satisfação com saúde cardíaca Risco de doença cardíaca poderá ser prevenido com estado mental positivo 2011-07-13
Um estudo publicado no “European Heart Journal” concluiu que as quatro áreas chave da felicidade e da protecção da saúde coronária encontram-se no trabalho, família, sexualidade e auto-satisfação.
Neste trabalho, que envolveu oito mil funcionários públicos britânicos com uma média etária de 49 anos, os participantes foram questionados sobre a sua satisfação em sete áreas da vida: relacionamentos amorosos, actividades de lazer, trabalho, sexo, família, padrões de vida e auto-satisfação.
Os voluntários foram acompanhados ao longo de seis anos e verificou-se que os maiores níveis de satisfação com a vida em geral estavam associados a uma redução estatisticamente significativa de 13 por cento no risco de doença arterial coronária. Além disso, a satisfação em quatro áreas principais - trabalho, família, sexualidade e consigo mesmo -, foi relacionada com uma redução de 13 por cento no risco de doença cardíaca.
Contudo, esta redução não foi associada aos relacionamentos amorosos, actividades de lazer e qualidade de vida, segundo os investigadores.
"Em geral, esta investigação indica que estar satisfeito com domínios específicos da vida, especialmente com o trabalho, a família, a vida sexual e consigo mesmo, está positivamente associado com uma menor incidência de doença cardíaca coronária, independentemente dos factores de risco tradicionais ", revelaram os cientistas.
Estes dados sugerem que as pessoas com alto risco de doença cardíaca poderiam beneficiar de programas para tornar o estado mental mais positivo, sugeriu ainda a primeira autora do estudo, Julia Boehm, da Harvard School of Public Health.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50011&op=all
Neste trabalho, que envolveu oito mil funcionários públicos britânicos com uma média etária de 49 anos, os participantes foram questionados sobre a sua satisfação em sete áreas da vida: relacionamentos amorosos, actividades de lazer, trabalho, sexo, família, padrões de vida e auto-satisfação.
Os voluntários foram acompanhados ao longo de seis anos e verificou-se que os maiores níveis de satisfação com a vida em geral estavam associados a uma redução estatisticamente significativa de 13 por cento no risco de doença arterial coronária. Além disso, a satisfação em quatro áreas principais - trabalho, família, sexualidade e consigo mesmo -, foi relacionada com uma redução de 13 por cento no risco de doença cardíaca.
Contudo, esta redução não foi associada aos relacionamentos amorosos, actividades de lazer e qualidade de vida, segundo os investigadores.
"Em geral, esta investigação indica que estar satisfeito com domínios específicos da vida, especialmente com o trabalho, a família, a vida sexual e consigo mesmo, está positivamente associado com uma menor incidência de doença cardíaca coronária, independentemente dos factores de risco tradicionais ", revelaram os cientistas.
Estes dados sugerem que as pessoas com alto risco de doença cardíaca poderiam beneficiar de programas para tornar o estado mental mais positivo, sugeriu ainda a primeira autora do estudo, Julia Boehm, da Harvard School of Public Health.
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Realizado primeiro transplante simultâneo de pernas Pedro Cavadas, o cirurgião espanhol conhecido por ter feito o primeiro transplante facial, é o director da intervenção 2011-07-12
O primeiro transplante simultâneo de duas pernas acabou ontem de ser realizado no Hospital La Fe, em Valência (Espanha). Pedro Cavadas, cirurgião conhecido por ter feito o primeiro transplante facial em Espanha, dirigiu a operação que teve a duração de 15 horas.
A grande complexidade operação e o facto de não existirem experiências anteriores fazem com que haja alguma reserva em divulgar a situação do paciente até que a sua evolução o permita, indicou Consejería de Sanidad de la Generalitat de Valência. O cirurgião realizou a operação com outros profissionais da sua clínica, com o apoio de funcionários do hospital público de Valência e de técnicos da Organização Nacional de Transplantes (ONT). O transplantado é um homem jovem com requisitos médicos “óptimos” que perdeu as pernas devido a um acidente de viação.
O homem teve de ser amputado acima dos joelhos, informou em Maio de 2010 o Ministério da Saúde espanhol quando publicou a autorização para esta intervenção. Apesar de ter sido dada há mais de um ano, só agora foi encontrado um dador adequado.
O facto de a amputação ter sido acima do joelho (o paciente ficou com 15 centímetros de cada perna), fez como que se tornasse impossível a utilização de próteses que permitissem mobilidade. Esta característica foi essencial para a autorização, assim como terem sido amputadas ambas as pernas.
A exigência técnica desta operação, dizem os especialistas, não é muito superior à dos transplantes de membros superiores, existindo já 60 experiências destas em todo o mundo. “A dificuldade encontra-se na quantidade do músculo a transplantar, que na perna é muito maior. Foi necessário analisar com detalhe a relação entre o risco a que se expõe o paciente e o benefício esperado com a operação”, explica em comunicado o director da ONT, Rafael Matesanz.
O paciente tem de enfrentar vários desafios durante a recuperação. Por um lado, terá de adaptar-se à agressiva medicação com imunossupressores para combater uma possível rejeição. Depois, terá uma prolongada reabilitação.
Como os nervos não se conectam com o órgão transplantado só passado um ano o novo órgão estará ligado a todos os músculos. O paciente terá ainda de esperar vários meses para saber se pode voltar a andar.
A grande complexidade operação e o facto de não existirem experiências anteriores fazem com que haja alguma reserva em divulgar a situação do paciente até que a sua evolução o permita, indicou Consejería de Sanidad de la Generalitat de Valência. O cirurgião realizou a operação com outros profissionais da sua clínica, com o apoio de funcionários do hospital público de Valência e de técnicos da Organização Nacional de Transplantes (ONT). O transplantado é um homem jovem com requisitos médicos “óptimos” que perdeu as pernas devido a um acidente de viação.
O homem teve de ser amputado acima dos joelhos, informou em Maio de 2010 o Ministério da Saúde espanhol quando publicou a autorização para esta intervenção. Apesar de ter sido dada há mais de um ano, só agora foi encontrado um dador adequado.
O facto de a amputação ter sido acima do joelho (o paciente ficou com 15 centímetros de cada perna), fez como que se tornasse impossível a utilização de próteses que permitissem mobilidade. Esta característica foi essencial para a autorização, assim como terem sido amputadas ambas as pernas.
A exigência técnica desta operação, dizem os especialistas, não é muito superior à dos transplantes de membros superiores, existindo já 60 experiências destas em todo o mundo. “A dificuldade encontra-se na quantidade do músculo a transplantar, que na perna é muito maior. Foi necessário analisar com detalhe a relação entre o risco a que se expõe o paciente e o benefício esperado com a operação”, explica em comunicado o director da ONT, Rafael Matesanz.
O paciente tem de enfrentar vários desafios durante a recuperação. Por um lado, terá de adaptar-se à agressiva medicação com imunossupressores para combater uma possível rejeição. Depois, terá uma prolongada reabilitação.
Como os nervos não se conectam com o órgão transplantado só passado um ano o novo órgão estará ligado a todos os músculos. O paciente terá ainda de esperar vários meses para saber se pode voltar a andar.
Substância produzida por abelhas eficaz contra cáries Investigadores mexicanos estudam propriedades do propólis 2011-07-12
Uma equipa de cientistas mexicanos, Universidade Nacional Autónoma do México, descobriu que o própolis, uma substância produzida pelas abelhas, é eficaz no combate à cárie dentária. Os investigadores tentam agora perceber se tem propriedades que auxiliam no combate à hipertensão.
O própolis é um composto de cera criado e usado pelas abelhas para tapar fissuras nas colmeias à base de compostos aromáticos, ceras, flavonóides, terpenóides, álcoois e pólen. A estrutura química dessa substância varia segundo a estação do ano, a floração e a região onde os insectos fazem suas colectas.
Um dos grandes objectivos deste trabalho é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México. Os investigadores estimam que, actualmente, sejam aproveitadas apenas seis toneladas anuais de própolis no país, apesar de este ser considerado o sexto produtor de mel no mundo.
A substância é usada com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua acção terapêutica seja variada e sirva também para tratar cicatrizes, inflamações, alergias, viroses e dores.
Efeitos eficazes
Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microorganismos que causam cáries – Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans – e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las.
Estes actuam sobre as enzimas glicosiltransferasas do Streptococcus mutans, responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana. A equipa desenvolveu, então, um projecto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis.
Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reacção biológica. Depois, em colaboração com a Universidade Autónoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos. Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância por via oral. Os dois projectos serão realizados com 15 tipos de própolis, concedidos por diferentes produtores.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49989&op=all
O própolis é um composto de cera criado e usado pelas abelhas para tapar fissuras nas colmeias à base de compostos aromáticos, ceras, flavonóides, terpenóides, álcoois e pólen. A estrutura química dessa substância varia segundo a estação do ano, a floração e a região onde os insectos fazem suas colectas.
Um dos grandes objectivos deste trabalho é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México. Os investigadores estimam que, actualmente, sejam aproveitadas apenas seis toneladas anuais de própolis no país, apesar de este ser considerado o sexto produtor de mel no mundo.
A substância é usada com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua acção terapêutica seja variada e sirva também para tratar cicatrizes, inflamações, alergias, viroses e dores.
Efeitos eficazes
Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microorganismos que causam cáries – Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans – e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las.
Estes actuam sobre as enzimas glicosiltransferasas do Streptococcus mutans, responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana. A equipa desenvolveu, então, um projecto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis.
Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reacção biológica. Depois, em colaboração com a Universidade Autónoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos. Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância por via oral. Os dois projectos serão realizados com 15 tipos de própolis, concedidos por diferentes produtores.
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sábado, 9 de julho de 2011
Ecstasy leva a perda da eficácia do cérebro Estudo publicado na "Neuropsychopharmacology”
Um estudo foi publicado na revista “Neuropsychopharmacology” permitiu verificar que o consumo de ecstasy está associado a uma perda de eficácia do cérebro, o que significa que processar a informação ou executar uma tarefa envolve mais energia deste órgão.
Investigadores do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, realizaram exames de ressonância magnética funcional para comparar a resposta do cérebro ao estímulo visual, em pessoas saudáveis entre os 18 e os 35 anos que tinham consumido ecstasy até duas semanas antes do estudo e outras que nunca tinham utilizado esta droga.
A análise de dados permitiu verificar que os consumidores de ecstasy que foram mais expostos à droga durante a vida tinham uma maior activação em três áreas do cérebro associadas com o processamento visual. Tal sugere que a utilização deste estupefaciente está associado à perda da sinalização de serotonina, resultando numa activação aumentada ou hiper-excitabilidade do cérebro, o que indica uma perda de eficácia deste órgão.
Nos participantes que tinham usado ecstasy durante mais de um ano, a activação do cérebro não voltou ao normal após a estimulação visual utilizada no estudo. "Acreditamos que esta mudança na excitabilidade cortical pode ser crónica, duradoura ou mesmo permanente", referiu Ronald Cowan, professor de psiquiatria e um dos membros da equipa de investigação.
Nos Estados Unidos, estima-se que 14,2 milhões de pessoas, desde os 12 anos, tenham consumido ecstasy nalgum momento das suas vidas, sendo que um inquérito realizado a nível nacional em 2009 indicou que 760 mil pessoas tinham usado esta droga durante o mês antes de serem inquiridas.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49262&op=all
Investigadores do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, realizaram exames de ressonância magnética funcional para comparar a resposta do cérebro ao estímulo visual, em pessoas saudáveis entre os 18 e os 35 anos que tinham consumido ecstasy até duas semanas antes do estudo e outras que nunca tinham utilizado esta droga.
A análise de dados permitiu verificar que os consumidores de ecstasy que foram mais expostos à droga durante a vida tinham uma maior activação em três áreas do cérebro associadas com o processamento visual. Tal sugere que a utilização deste estupefaciente está associado à perda da sinalização de serotonina, resultando numa activação aumentada ou hiper-excitabilidade do cérebro, o que indica uma perda de eficácia deste órgão.
Nos participantes que tinham usado ecstasy durante mais de um ano, a activação do cérebro não voltou ao normal após a estimulação visual utilizada no estudo. "Acreditamos que esta mudança na excitabilidade cortical pode ser crónica, duradoura ou mesmo permanente", referiu Ronald Cowan, professor de psiquiatria e um dos membros da equipa de investigação.
Nos Estados Unidos, estima-se que 14,2 milhões de pessoas, desde os 12 anos, tenham consumido ecstasy nalgum momento das suas vidas, sendo que um inquérito realizado a nível nacional em 2009 indicou que 760 mil pessoas tinham usado esta droga durante o mês antes de serem inquiridas.
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Arte e paixão despertam as mesmas áreas cerebrais Outros estudos preliminares também já demonstraram que as obras de arte podem reduzir o sofrimento de doentes internados
Resultados preliminares de um estudo realizado no Reino Unido indicam que contemplar obras de arte como "O Nascimento de Vénus", do pintor Botticelli (1445-1510) e estar apaixonado estimulam as mesmas zonas do cérebro.
Este estudo, que tem como autor principal Semir Zeki, neurobiólogo da University College de Londres, envolveu vários voluntários que tiveram a oportunidade de admirar 28 quadros de pintores de renome.
Com um scanner cerebral, Zeki conseguiu identificar um aumento de sangue nas áreas de produção do neurotransmissor dopamina e na região do córtex orbitofrontal, que estão associados à sensação de prazer e de afecto. Este é o mesmo processo que decorre quando se está apaixonado.
Outros estudos preliminares também já demonstraram que as obras de arte podem reduzir o sofrimento de doentes internados e ajudar na recuperação de algumas doenças.
Este trabalho de Semir Zeki ainda está a ser revisto, mas o autor prevê que seja divulgado numa publicação especializada ainda este ano.
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Este estudo, que tem como autor principal Semir Zeki, neurobiólogo da University College de Londres, envolveu vários voluntários que tiveram a oportunidade de admirar 28 quadros de pintores de renome.
Com um scanner cerebral, Zeki conseguiu identificar um aumento de sangue nas áreas de produção do neurotransmissor dopamina e na região do córtex orbitofrontal, que estão associados à sensação de prazer e de afecto. Este é o mesmo processo que decorre quando se está apaixonado.
Outros estudos preliminares também já demonstraram que as obras de arte podem reduzir o sofrimento de doentes internados e ajudar na recuperação de algumas doenças.
Este trabalho de Semir Zeki ainda está a ser revisto, mas o autor prevê que seja divulgado numa publicação especializada ainda este ano.
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