quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Já andaram pelo espaço agora andam pelos bancos

Empresa portuguesa cria software de detecção de fraude

2014-06-10
(imagem ESA)
(imagem ESA)
Com muita experiência na criação de software para simulação de voos espaciais, uma equipa portuguesa de cientistas criou uma forma de detectar a fraude bancária aqui na Terra, informa uma notícia da Agência Espacial Europeia (ESA).

Hoje em dia, cada compra electrónica feita em Portugal passa pelo software que desenvolveram. Em todo o mundo, os produtos Feedzai verificam pagamentos no valor de cerca de 200 mil milhões de euros, a cada ano, revela a ESA.
Mas afinal, qual é a relação entre missões espaciais e o sftware desenhado para detectar fraude? Mais do que pode imaginar – além do hardware sofisticado, as missões espaciais exigem também avançado software.

Paulo Marques
Paulo Marques
«Quando se lança uma nave espacial, é preciso software para o guiar», explicou Paulo Marques, da Feedzai, que foi consultor da ESA antes de fundar a empresa em 2009. «Também necessita de software para as comunicações com o solo.»

Muito antes de a nave ser lançada, o software precisa de ser testado com rigor, para que não aconteçam falhas. Há apenas um problema, explicou Paulo: «ainda não existe, nesta fase, uma nave real.»

Na ESA, Paulo e o colega da Feedzai, Nuno Sebastião, usaram técnicas computacionais de grande qualidade para criar satélites virtuais: “Clusters de computadores simulam todas as componentes envolvidas. Um computador funciona como uma nave espacial.”

O software tem de ser muito robusto de forma a poder simular cada elemento da missão e da nave na perfeição. E também tem de ser capaz de fazer isso de forma rápida – em muito menos tempo do que demoraria a missão real.

Os softwares de detecção de fraudes e das missões espaciais enfrentam desafios semelhantes. Primeiro, nos dois casos é preciso processar uma grande quantidade de informação, em tempo real. «Num banco, por exemplo, é preciso processar milhares de transacções por segundo.»

Controle de satélites da ESA
Controle de satélites da ESA
Na detecção da fraude bancária, assim como no espaço, o software deve reconhecer qualquer coisa que seja fora do normal. No espaço, uma mudança inesperada na temperatura poderá indicar uma falha na parede. Na banca, as anomalias normalmente apontam para uma fraude: se uma bomba de gasolina começa a gerar, subitamente, valores de vendas semelhantes ao de um stand de carros de luxo, é sinal de sarilhos.

No entanto, há diferenças. Enquanto no espaço há regras gerais que indicam uma anomalia, na fraude as decisões são baseadas numa análise de caso. Uma súbita mudança de temperatura no espaço é sempre um problema, mas cada cliente bancário tem os seus próprios hábitos.

Na deteção da fraude bancária, assim como no espaço, o software deve reconhecer qualquer coisa que seja fora do normal. No espaço, uma mudança inesperada na temperatura poderá indicar uma falha na parede. Na banca, as anomalias normalmente apontam para uma fraude: se uma bomba de gasolina começa a gerar, subitamente, valores de vendas semelhantes ao de um stand de carros de luxo, é sinal de sarilhos.

No entanto, há diferenças. Enquanto no espaço há regras gerais que indicam uma anomalia, na fraude as decisões são baseadas numa análise de caso. Uma súbita mudança de temperatura no espaço é sempre um problema, mas cada cliente bancário tem os seus próprios hábitos. 

Computadores «aprendem» português em Coimbra

Projecto venceu competição internacional

2014-07-14
 Investigador Hugo Gonçalo Oliveira desenvolveu o projecto
Investigador Hugo Gonçalo Oliveira desenvolveu o projecto
Uma WordNet – uma espécie de dicionário próprio para ser utilizado por computadores – desenvolvida pelo investigador Hugo Gonçalo Oliveira, da Universidade de Coimbra (UC), acaba de vencer o prémio de Melhor Tese de Doutoramento numa competição internacional promovida no âmbito da 11ª International Conference on Computational Processing of Portuguese (PROPOR 2014), que irá decorrer na Universidade de São Carlos, São Paulo, Brasil, entre os dias 6 e 8 do próximo mês de Outubro.
Na prática, o trabalho premiado pela PROPOR 2014, o principal evento internacional na área do processamento computacional da língua portuguesa, permite que os computadores entendam mais de português. Isto porque para os computadores perceberem a língua dos humanos, são necessárias várias ferramentas complexas que os “ensinem”. Uma dessas ferramentas é precisamente a WordNet,

«uma base de dados lexical que organiza as palavras de acordo com os seus possíveis sentidos e que estão para as máquinas como os dicionários estão para os seres humanos. Serve para o computador compreender o que está escrito, no caso em português», esclarece o autor, Hugo Gonçalo Oliveira.

Trabalho premiado pela PROPOR 2014
Trabalho premiado pela PROPOR 2014
Para a língua portuguesa, «as wordnets existentes têm limitações ao nível da disponibilidade, método de construção e cobertura. O Onto.PT (nome atribuído à ferramenta) procurou ultrapassar essas limitações através da criação gratuita (http://ontopt.dei.uc.pt), de grandes dimensões e gerada de forma automática, para assim ultrapassar o tempo necessário para uma construção manual», explica.

Recorrendo a esta ferramenta e a outras desenvolvidas, entre 20188 e 2013, no âmbito deste projecto orientado pelo investigador Paulo Gomes, os computadores «poderão compreender melhor a língua portuguesa, o que poderá ter impacto no desenvolvimento de melhores sistemas de pesquisa inteligente, de ajuda à escrita, ou de tradução automática, entre outros», sublinha o também docente do Departamento de Engenharia Informática da faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

E você? Gostaria de ter uma casa passiva?

Alemanha já as constrói há mais de 20 anos

2014-03-04
Por Romeu Vicente *
Uma das casas passivas construídas na Alemanha
Uma das casas passivas construídas na Alemanha
Conforto higrotérmico contínuo, qualidade do ar, salubridade, durabilidade e qualidade de construção, associada a uma fatura energética baixa, apenas é possível com habitações passivas!

O investimento a longo prazo que fazemos na compra ou construção de uma habitação, a percentagem do nosso vencimento mensal alocada a uma renda e à fatura energética exige que façamos a mudança do paradigma de exigência das nossas escolhas e opções em relação à nossa habitação que tanto apelamos de lugar de refúgio e conforto.

* Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro
O conceito Passive House (Casa Passiva), após 22 anos da construção do primeiro conjunto de casas passivas e de mais de 40.000 edifícios construídos, continua a evoluir e a mudar a forma como concebemos, planeamos e construímos edifícios.

Ultimamente a expansão e adaptabilidade do conceito de Casa Passiva a diferentes climas e tipologias construtivas tem evoluído de forma exponencial, impulsionado ainda pela preocupação do uso racional da energia e da sustentabilidade da construção. O modo como se processa a forma de construir ao abrigo do conceito Casa Passiva não é mais do que a forma optimizada no nosso exercício enquanto engenheiros e arquitectos.

Da direita para a esquerda: Romeu Vicente, Ana Alves e Fernanda Rodrigues, dirigentes da Associação Casa Passiva
Da direita para a esquerda: Romeu Vicente, Ana Alves e Fernanda Rodrigues, dirigentes da Associação Casa Passiva
O conceito não é restrito a uma tipologia construtiva ou nível de qualidade de construção. As preocupações subjacentes ao conforto térmico e a complexidade dos vários parâmetros que entram em "jogo" na sua definição, sejam elas a ventilação, qualidade da envolvente opaca, ganhos solares, estanquidade, humidade relativa, etc… são objecto de grande rigor ao abrigo do standard Passive House.

As metas europeias estabelecem que os edifícios públicos, até 2018, e a construção residencial, até 2020, terão de cumprir os requisitos de baixo impacte energético, ou seja, Nearly Zero Energy Buildings (NZEB). Os princípios da Casa Passiva, de consumo energético baixo, vão precisamente ao encontro destas metas estabelecidas para os países membros da União Europeia. Por outro lado, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH) que entrou em vigor em Dezembro de 2013, vai também ao encontro dos princípios da Casa Passiva definidos no standard Passive House.

O Município de Frankfurt, na Alemanha, tem sido impulsionador da construção de Casas Passiva constituindo um exemplo de responsabilidade social, ao construir edifícios passivos e ao exigir que em terrenos adquiridos ao município se construam edifícios Passive House.

No próximo dia 8 de Março irão decorrer as Jornadas Casa Passiva, na Universidade de Aveiro, evento promovido pelo Departamento de Engenharia Civil e pela Associação Casa Passiva que procura promover a arquitetura bioclimática em Portugal e o standard Passive House, para se atingir a meta dos edifícios de emissão quase nula em Portugal (Net Zero Energy Buildings).

Maquete de uma casa a construir em Portugal
Maquete de uma casa a construir em Portugal
Os promotores do encontro, os docentes do Departamento de Engenharia Civil, Romeu Vicente, Fernanda Rodrigues e a investigadora Ana Alves, todos eles dirigentes da Associação Casa Passiva (PassivHaus Zero-Energy), sublinham que esta iniciativa será uma oportunidade rara para conhecer em profundidade e ouvir quem investiga, constrói e habita casas de baixo consumo e elevado conforto.

Referem ainda que estão a desenvolver um projeto de investigação de casas passivas – adaptabilidade para climas do Sul da Europa, na qual está prevista a construção de uma casa passiva que será concluída em Junho 2015, cuja apresentação decorrerá também durante as Jornadas.

A Casa Passiva (PassivHaus Zero-Energy) é uma recente associação sem fins lucrativos que pretende promover o prática, divulgação e investigação da arquitetura bioclimática e do standard Passive House para atingir a meta dos edifícios de emissão quase nula em Portugal.

Nova técnica mantém o pão fresco por 60 dias

Radiações ionizantes fazem que o produto seja pasteurizado a frio

2012-12-04
O objectivo é manter o pão fresco sem a adição de químicos
O objectivo é manter o pão fresco sem a adição de químicos
Uma empresa norte-americana dedicada à engenharia alimentar está a desenvolver um método para manter o pão fresco durante 60 dias. Sendo um dos produtos alimentares que mais depressa se deteriora, o pão é um dos mais desperdiçados.
O que os investigadores vêm agora propor é uma combinação de efeitos térmicos que permitam destruir as bactérias a temperaturas muito baixas. Fazem, assim, uma pasteurização a frio de elementos frescos eliminando os agentes patogénicos que podem provocar doenças.
No início da sua implementação a empresa MicroZap, sediada no Texas, tinha como objectivo eliminar a salmonela dos ovos, de forma a esta não afectar a qualidade dos mesmos. O pão foi o passo seguinte. O objectivo é atrasar a formação de fungos neste alimento. Em laboratório foi já conseguido dar-lhe uma vida útil de 60 dias com as mesmas condições de qualidade e frescura do pão acabado de fazer.
O processo consiste em expor o produto à acção de radiações ionizantes proporcionais à quantidade de energia que se deseja que o alimento absorva. A irradiação de um impulso muito potente com múltiplas fontes de microondas cria um sinal com uma densidade específica que permite que o produto seja pasteurizado sem que a sua qualidade seja alterada.
Apesar da técnica não estar ainda patenteada, tanto as investigações como os testes comerciais já realizados são positivos.
A empresa assegura que o sistema poderá substituir os conservantes químicos que actualmente se utilizam em numerosos produtos. Seguramente, a radiação de microondas seria muito mais saudável, diz a empresa citada pelo jornal espanhol «El País».

Nova técnica mantém o pão fresco por 60 dias

Radiações ionizantes fazem que o produto seja pasteurizado a frio

2012-12-04
O objectivo é manter o pão fresco sem a adição de químicos
O objectivo é manter o pão fresco sem a adição de químicos
Uma empresa norte-americana dedicada à engenharia alimentar está a desenvolver um método para manter o pão fresco durante 60 dias. Sendo um dos produtos alimentares que mais depressa se deteriora, o pão é um dos mais desperdiçados.
O que os investigadores vêm agora propor é uma combinação de efeitos térmicos que permitam destruir as bactérias a temperaturas muito baixas. Fazem, assim, uma pasteurização a frio de elementos frescos eliminando os agentes patogénicos que podem provocar doenças.
No início da sua implementação a empresa MicroZap, sediada no Texas, tinha como objectivo eliminar a salmonela dos ovos, de forma a esta não afectar a qualidade dos mesmos. O pão foi o passo seguinte. O objectivo é atrasar a formação de fungos neste alimento. Em laboratório foi já conseguido dar-lhe uma vida útil de 60 dias com as mesmas condições de qualidade e frescura do pão acabado de fazer.
O processo consiste em expor o produto à acção de radiações ionizantes proporcionais à quantidade de energia que se deseja que o alimento absorva. A irradiação de um impulso muito potente com múltiplas fontes de microondas cria um sinal com uma densidade específica que permite que o produto seja pasteurizado sem que a sua qualidade seja alterada.
Apesar da técnica não estar ainda patenteada, tanto as investigações como os testes comerciais já realizados são positivos.
A empresa assegura que o sistema poderá substituir os conservantes químicos que actualmente se utilizam em numerosos produtos. Seguramente, a radiação de microondas seria muito mais saudável, diz a empresa citada pelo jornal espanhol «El País».

Quando o chichi «dá» luz!

UMinho quer produzir electricidade a partir de urina humana

2014-08-26
Madalena Alves (Foto de Francisca Fidalgo)
Madalena Alves (Foto de Francisca Fidalgo)
O Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho está a produzir electricidade e fertilizantes a partir de urina humana. Este projecto europeu, intitulado “Value from Urine”, já despertou o interesse da Agência Aeroespacial Norte-Americana (NASA) e da Agência Espacial Europeia (ESA).

O objectivo é produzir, numa primeira fase, fertilizantes para solos rico em fósforo, e, num segundo momento, utilizar células de combustível microbianas capazes de gerar electricidade e fertilizantes ricos em azoto.
“A valorização da urina separada dos outros componentes do efluente doméstico baseia-se no conceito de saneamento descentralizado, que poderá ser aplicado em zonas remotas ou nações em vias de desenvolvimento sem redes de esgotos e redes eléctricas. Trata-se de um processo que assenta na separação e reutilização das correntes de água poluída gerada em cada habitação”, adianta a professora catedrática Madalena Alves, coordenadora do projecto a nível nacional.

Por exemplo, as águas dos banhos ou das lavagens de roupa podem ser reutilizadas nos autoclismos. Por outro lado, as águas negras, mais concentradas em poluentes, devem ser separadas das águas chamadas ‘cinzentas’, que têm níveis de contaminação menor, permitindo um tratamento diferenciado de acordo com o grau de poluição.

Como tudo se processa (clique para ampliar)
Como tudo se processa (clique para ampliar)
“Evita-se, desta forma, a diluição de poluição, ou seja, a contaminação de correntes de águas limpas com correntes contaminadas. A separação diferenciada da urina é um passo a mais no conceito de saneamento descentralizado. Este sistema é mais sustentável e eficiente do que o actual modelo de saneamento centralizado adoptado na maioria dos países ocidentais”,
explica a investigadora da UMinho. O “Value from Urine” conta com o financiamento do 7.º Programa Quadro da União Europeia e é coordenado pelo Instituto Wetsus, na Holanda.

Madalena Alves
Madalena Alves licenciou-se pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e fez o mestrado em Engenharia Bioquímica no Instituto Superior Técnico. É professora catedrática desde 2013 e directora adjunta do Centro de Engenharia Biológica da UMinho. É responsável por 28 projectos de I&D na área da biotecnologia ambiental e 14 de cooperação internacional. Já orientou 20 estudantes de doutoramento com provas concluídas e mais de 30 alunos de mestrado. Foi distinguida em 2009 com um doutoramento Honoris Causa atribuído pela Universidade de IASI, na Roménia.

Braga quer construir travessas de caminho-de-ferro
com resíduos de plásticos mistos

Projecto é coordenado por Conceição Paiva

2014-09-09
Conceição Paiva: 'Não se pretende a substituição total dos produtos utilizados actualmente»
Conceição Paiva: 'Não se pretende a substituição total dos produtos utilizados actualmente»
A Escola de Engenharia da Universidade do Minho está a desenvolver travessas para caminho-de-ferro recorrendo a resíduos de plásticos mistos. O objectivo principal é apresentar uma aplicação técnica que permita reduzir significativamente os milhões de toneladas de resíduos de plástico indiferenciado depositados anualmente em aterros sanitários ou eliminados por incineração na União Europeia.

Os plásticos mistos são muito promissores para este tipo de aplicações. “Temos protótipos de barras que, do ponto de vista térmico e mecânico, já se adequam a esta utilização. Mas ainda há um conjunto de questões que têm de ser resolvidas até poderem ser aplicadas aos caminhos-de-ferro”, explica Conceição Paiva, investigadora coordenadora do projecto “Travetec”.

Ferro ou betão podem vir a ser preteridos por resíduos de plástico
Ferro ou betão podem vir a ser preteridos por resíduos de plástico
O trabalho está a ser desenvolvido no PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros da UMinho, em Guimarães, com o financiamento da Sociedade Ponto Verde. Conta com a colaboração do Centro para a Valorização de Resíduos da academia minhota e da empresa Extruplás.

As traves utilizadas nos caminhos-de-ferro são normalmente constituídas de madeira ou betão, sendo que as primeiras devem ser submetidas a tratamentos químicos exigentes e problemáticos em termos ambientais e as segundas são demasiado pesadas, o que limita a sua utilização em determinados locais, como pontes e viadutos. Países como os EUA e a Índia estão já a trabalhar na área. “Não se pretende a substituição total dos produtos utilizados actualmente. No entanto, as traves de madeira serão gradualmente substituídas, sendo necessário encontrar materiais alternativos”, sublinha a professora do Departamento de Engenharia de Polímeros da UMinho.

Conceição Paiva
Conceição de Jesus Rego Paiva nasceu em 1960, em Ota – Alenquer, Portugal. É licenciada em Química pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (1984) e doutorada em Ciência e Engenharia de Polímeros pela UMinho (1998). É, desde então, professora auxiliar da Escola de Engenharia da UMinho. De 2000 a 2003, foi visiting assistant professor na Universidade Clemson (EUA), onde trabalhou no Centre for Advanced Engineering Fibers and Films. Tem vindo a trabalhar activamente na modificação química e física de superfícies de carbono na forma de fibras ou de nanopartículas, na síntese de materiais baseados em grafeno e grafite exfoliada para aplicações em superfícies e no desenvolvimento de soluções para reciclagem de resíduos de plásticos provenientes dos resíduos sólidos urbanos e da separação selectiva.