A Agência de Segurança Alimentar Europeia continua a colocar sob escrutínio alguns aditivos utilizados de forma massiva em muitos dos produtos que ingerimos: o ácido sórbico, o sorbato de potássio e o sorbato de cálcio, utilizados como conservantes, inibidores do crescimento de fungos e bactericidas. Estes conservantes existem na natureza em diversos alimentos e para a sua utilização na indústria são obtidos por síntese química. As quantidades diárias ingeridas, DDR – Dose Diária Recomendada, foram revistas tendo em conta novos dados científicos. Contudo, a utilização de aditivos, naturais ou sintéticos, é uma condição incontornável para consumir um alimento seguro, sem riscos de saúde para o consumidor.
Nesta linha, diversos investigadores da área alimentar têm direccionado os seus estudos para a utilização de aditivos naturais. Uma publicação muito recente na revista Trends in Food Science & Technology, em Junho 2015, de investigadores do Instituto Politécnico de Bragança e da Universidad Complutense de Madrid: “Natural food additives: Quo vadis?”, faz uma revisão dos aditivos naturais com poder antimicrobiano, antioxidante, adoçante ou de coloração, que foram testados ou estão já em utilização em produtos alimentares.
A disponibilização de alguns destes produtos naturais e a sua viabilidade económica ditarão as regras de um caminho a percorrer, que começa na ciência com a validação técnica da aplicabilidade de alguns dos aditivos naturais testados, seguindo assim as novas exigências dos consumidores.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Molhos à moda da CatólicaGarantem actividade antimicrobiana e antioxidante
A Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto acaba de apresentar os resultados do projecto “Saucealth”, que se destaca pelo desenvolvimento de novos molhos, mais saudáveis e seguros, recorrendo a soluções antimicrobianas e a antioxidantes naturais e inovadoras. Durante a investigação – desenvolvida em parceria com a empresa Mendes Gonçalves – foram desenvolvidas novas fórmulas de molhos com compostos naturais, que asseguram a capacidade antimicrobiana, nomeadamente maionese, ketchup e mostarda.
A equipa de investigação, liderada por Manuela Pintado, apostou na utilização de compostos como extractos naturais citrinos, quitosana ou diacetato sódio (vinagre em pó) que, além de garantir a segurança necessária ao prazo de validade, demonstraram assegurar um produto de elevado valor sensorial. Alguns dos compostos utilizados permitiram, também, garantir uma atividade antioxidante relevante de elevada protecção do produto final.
Novos molhos com benefícios nutricionais
Manuela Pintado liderou a equipa da Católica
De forma a adequar os produtos às exigências nutricionais actuais foram desenvolvidas formulações com reduzido teor de sal, recorrendo a novas tecnologias (emulsão dupla) e aos aditivos naturais referidos, o que permitiu, mesmo com a redução de sal, a segurança do produto e qualidade sensorial esperada pelo consumidor. Refira-se, ainda, que para além de produtos com reduzido teor de sal, foram também desenvolvidas formulações de baixo teor de gordura e de açúcar, que contribuem assim para um benefício nutricional acrescido do produto final.
A participação da Escola Superior de Biotecnologia no projecto “Saucealth” centrou-se no apoio científico na selecção dos ingredientes e validação de todas as propriedades nutricionais e segurança das formulações. A parceria da Mendes Gonçalves – empresa com elevada experiência no desenvolvimento de formulações inovadores no mercado – e a Católica Porto demonstra, uma vez mais, como a ligação das empresas às universidades é crucial na criação de produtos inovadores para o consumidor.
INSA e OMS lutam contra a obesidade infantil Por João Sousa
O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) vai colaborar com a Organização Mundial da Saúde (OMS) ao nível da nutrição e obesidade infantil. A colaboração estende-se a várias áreas de trabalho, sobretudo ao nível da vigilância e prevenção.
A colaboração com a OMS vai ter a duração de quatro anos, até Julho de 2019, e o INSA passa, até essa data, a designar-se centro colaborativo da OMS para a nutrição e obesidade infantil.
No âmbito deste acordo estão previstas “acções de divulgação de resultados nesta área, a organização de eventos técnico-científicos relacionados com a obesidade infantil, o apoio na identificação e divulgação de boas práticas a nível nacional, com vista à prevenção da obesidade infantil e à promoção do envelhecimento saudável activo”.
Contribuir para o trabalho na OMS "ao nível da monitorização da ingestão dietética e da composição de alimentos, em particular ao nível da quantidade de sal, gordura trans e teor de iodo presentes nos alimentos é outra das áreas de colaboração previstas”, segundo este organismo.
Fernando Almeida: «Portugal e o Ministério da Saúde estão assim na primeira linha de análise de um dos principais problemas de saúde pública a nível mundial»
Para Fernando de Almeida, presidente do INSA, a colaboração com a OMS “é uma distinção que vem dar justo reconhecimento ao bom trabalho que o Instituto vem realizando nesta importante área”.
O responsável acrescenta ainda: “tendo em conta que a OMS apenas indica para seus centros colaborativos serviços e instituições com créditos absolutamente inquestionáveis e firmados, Portugal e o Ministério da Saúde estão assim na primeira linha de análise de um dos principais problemas de saúde pública a nível mundial”.
A segurança alimentar, nutrição e estilos de vida são as áreas de actividade desenvolvidas no Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA, tendo como objectivo “a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população”.
Em Portugal, um terço das crianças com idades compreendidas entre sete e os nove anos apresenta excesso de peso, sendo 11 por
sábado, 15 de agosto de 2015
Dra Ernestina de Jesus
Dra Ernestina de Jesus
16/10 às 2:27 · Editado ·
Mais opções
Consultas de Psicologia Clinica, na Policlínica da Mó das 18h15 ás 21h para fazer marcações é através dos seguintes contactos:R. Sidónio Pais,Lote 1,Loja 4 , 8500-735 Portimão
Tel: 282420470 / 961939239 / 917009500
965031880
Fax: 282414694
polimo@gmail.com
Dias de marcação: 4ª e 6ª Feiras
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Quimioterapia pode prejudicar doentes terminais
A quimioterapia é um dos pilares mais credíveis no tratamento do cancro e tem salvo milhões de vidas. Contudo, um estudo publicado na passada quinta-feira pelo “Journal of the American Medical Association” (JAMA Oncology) aponta que utilizar tratamentos de quimioterapia em doentes com cancro em fase terminal pode causar mais mal do que bem.
O estudo baseou-se num grupo de 300 pacientes portadores de cancro com metástases, ou seja, tumores malignos já disseminados pelo corpo depois de surgirem num determinado órgão. A maioria dos doentes sujeitos à análise eram homens por volta dos 60 anos com perspectivas de vida na ordem dos quatro meses.
Metade dos pacientes da investigação receberam quimioterapia, um cocktail de químicos potentes e variáveis injetados no corpo para destruir as células cancerígenas e reduzir os tumores. Os efeitos secundários são muitos e variam de pessoa para pessoa: fraqueza, náuseas, fadiga, mucosite e queda de cabelo são os mais comuns.
O objectivo do estudo era examinar de que forma a quimioterapia afecta a qualidade de vida quando os doentes se encontram já numa fase terminal, particularmente em relação à sua capacidade de locomoção, realização de actividades e necessidades básicas.
Doentes pioraram
Baseados nas avaliações das pessoas encarregues de cuidar dos pacientes, que reflectiram sobre o sofrimento físico e psíquico nas últimas semanas de vida dos doentes, os investigadores notaram que a quimioterapia não melhorou a qualidade de vida dos pacientes que já tinham uma mobilidade limitada.
E aos que ainda eram capazes de realizar funções básicas, a quimioterapia fez com que a sua situação piorasse. O mesmo é falar numa diminuição de qualidade de vida.
Segundo o estudo dirigido por Holly Prigerson, do Weill Cornell Medical College e do Hospital Presbiteriano de Nova Iorque, "a quimioterapia não só não beneficiou os doentes com capacidades diminuídas, como também pareceu prejudicial para os pacientes em bom estado funcional"
O estudo baseou-se num grupo de 300 pacientes portadores de cancro com metástases
A investigação sugere que "as directrizes referentes ao uso da quimioterapia em pacientes com cancro terminal devam ser revistas para reconhecer os danos potenciais do uso da mesma em pacientes com doença metastática progressiva".
Num editorial que acompanha o trabalho, os médicos Carlos Blanke e Erik Fromme, da Oregon Health and Science University, argumentam que a mudança de directivas no uso da quimioterapia em todos os casos não é a solução mais correcta.
Mas incentivam os médicos a desaconselhar a utilização da quimioterapia em pacientes com cancro avançado apenas nos últimos meses de vida.
O estudo baseou-se num grupo de 300 pacientes portadores de cancro com metástases, ou seja, tumores malignos já disseminados pelo corpo depois de surgirem num determinado órgão. A maioria dos doentes sujeitos à análise eram homens por volta dos 60 anos com perspectivas de vida na ordem dos quatro meses.
Metade dos pacientes da investigação receberam quimioterapia, um cocktail de químicos potentes e variáveis injetados no corpo para destruir as células cancerígenas e reduzir os tumores. Os efeitos secundários são muitos e variam de pessoa para pessoa: fraqueza, náuseas, fadiga, mucosite e queda de cabelo são os mais comuns.
O objectivo do estudo era examinar de que forma a quimioterapia afecta a qualidade de vida quando os doentes se encontram já numa fase terminal, particularmente em relação à sua capacidade de locomoção, realização de actividades e necessidades básicas.
Doentes pioraram
Baseados nas avaliações das pessoas encarregues de cuidar dos pacientes, que reflectiram sobre o sofrimento físico e psíquico nas últimas semanas de vida dos doentes, os investigadores notaram que a quimioterapia não melhorou a qualidade de vida dos pacientes que já tinham uma mobilidade limitada.
E aos que ainda eram capazes de realizar funções básicas, a quimioterapia fez com que a sua situação piorasse. O mesmo é falar numa diminuição de qualidade de vida.
Segundo o estudo dirigido por Holly Prigerson, do Weill Cornell Medical College e do Hospital Presbiteriano de Nova Iorque, "a quimioterapia não só não beneficiou os doentes com capacidades diminuídas, como também pareceu prejudicial para os pacientes em bom estado funcional"
O estudo baseou-se num grupo de 300 pacientes portadores de cancro com metástases
A investigação sugere que "as directrizes referentes ao uso da quimioterapia em pacientes com cancro terminal devam ser revistas para reconhecer os danos potenciais do uso da mesma em pacientes com doença metastática progressiva".
Num editorial que acompanha o trabalho, os médicos Carlos Blanke e Erik Fromme, da Oregon Health and Science University, argumentam que a mudança de directivas no uso da quimioterapia em todos os casos não é a solução mais correcta.
Mas incentivam os médicos a desaconselhar a utilização da quimioterapia em pacientes com cancro avançado apenas nos últimos meses de vida.
Dra Ernestina de Jesus
Psicologia Clinica Portimão-Dra Ernestina de Jesus
Estudou na Faculdade Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica Cédula Profissional Nº 1528
Mestranda em Psicologia.
Especialista em Psicologia Clínica.
Psicóloga Clínica Ministério da Saúde.
Clínica Privada InterEgos
tef:282 495 447/ 965031880
www.interegos.pt
www.interegosblog.blogspot.com
interegos@gmail.com
Policlínica da Mó
Tem: 965031880 /961939293/282420470
polimo@gmail.com
http://www.polimo.pt/
Psicologia Clínica:
·Stress e ansiedade;
·Medos, Fobias e Ataques de pânico;
·Insónias;
·Depressão;
·Falta de auto-confiança e auto-estima;
·Perturbações do comportamento alimentar (Anorexia, bulimia);
·Outras perturbações emocionais;
· Hipnoterapeuta;
· Psicoterapia individuais a adolescentes e adultos
Estudou na Faculdade Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica Cédula Profissional Nº 1528
Mestranda em Psicologia.
Especialista em Psicologia Clínica.
Psicóloga Clínica Ministério da Saúde.
Clínica Privada InterEgos
tef:282 495 447/ 965031880
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Tem: 965031880 /961939293/282420470
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·Medos, Fobias e Ataques de pânico;
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·Perturbações do comportamento alimentar (Anorexia, bulimia);
·Outras perturbações emocionais;
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· Psicoterapia individuais a adolescentes e adultos
Hepatite C “pode estar erradicada dentro de alguns anos”
Por ocasião do Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Víricas, hoje assinalado, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) está optimista face aos avanços da investigação médica feita na área. A associação considera mesmo: “Podemos ser optimistas o suficiente para dizer que a hepatite C é uma doença que pode estar erradicada dentro de alguns anos".
O Presidente da SPG, José Cotter, admitiu que os pacientes dispõem de tratamentos "com elevadíssima taxa de eficácia, muito próxima dos 95%", mas revelou preocupação face a "uma pequena franja de doentes [que] não responde a estes tratamentos".
"[Esses pacientes] necessitarão de medicamentos alternativos que neste momento ainda não estão aprovados do ponto de vista negocial pela tutela", informou o também director do serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, afirmando que, no entanto, esta é "uma doença que pode estar erradicada dentro de alguns anos" face ao avanço da investigação médica nesta área.
O especialista alertou, ainda, para o carácter "silencioso" desta doença, que deve ser combatido através de "uma simples análise sanguínea", "pelo menos uma vez, na idade adulta".
No website oficial da SPG, a associação explica que “a hepatite C tem sido chamada a epidemia silenciosa porque a maioria dos doentes não tem sintomas e não sabe que estão infectados. Pode levar anos – mesmo décadas – para a doença progredir e aparecerem os primeiros sintomas”.
Se a infecção evoluir de modo silencioso, "o que vai acontecer é que, quando houver sinais, já vai estar numa fase muito avançada" e trazer complicações como a cirrose ou o cancro do fígado, que pressupõem "tratamentos muito complicados", nos quais, na maioria dos casos, o transplante é "o único recurso", salienta José Cotter.
A hepatite C associa-se mesmo a 25 a 30% dos casos de cancro do fígado a nível mundial e é hoje a principal indicação para transplante do fígado nos Estados Unidos da América e na Europa, referiu a SPG em comunicado, sublinhando a importância do rastreio para todos os casos de doença hepática.
De acordo com a SPG, o número de infectados em todo mundo com hepatite C é de 170 milhões. Em Portugal, calcula-se que existam 150 000 indivíduos infectados pelo vírus. Aproximadamente 85% das infecções nos adultos infectados evoluem para infecções crónicas. Vinte a trinta por cento dos doentes com hepatite C crónica desenvolvem cirrose hepática, que é uma forma mais avançada de doença.
No que toca aos casos de hepatite B, o presidente da SPG afirmou que se verifica um decréscimo a partir do momento em que a vacina entrou no Programa Nacional de Vacinação, não descurando a realidade de que "ainda existe uma parte substancial de cidadãos infectados".
"Dispomos de tratamentos eficazes, no sentido de não deixar avançar a infecção, nem deteriorar o fígado", referiu o especialista, admitindo que, "numa elevada percentagem de casos", não são a cura, mas sim um modo de controlar a doença e impedir que esta avance.
Em Portugal, a infecção pelo vírus da hepatite B pode atingir, segundo a SPG, 40.000 a 100.000 cidadãos, e estar presente em 15 a 20% dos doentes com cirrose hepática, "estádio final das doenças do fígado cujo único tratamento curativo será o transplante".
José Cotter alertou para o carácter "silencioso" desta doença
Na óptica da SPG, as hepatites víricas, "segunda causa mais frequente de cirrose em Portugal, atrás da cirrose de etiologia alcoólica", são "um problema de saúde pública mundial"que deve ser combatido através da "informação e sensibilização geral das populações, dos médicos de família, e de uma coordenada e eficaz resposta dos médicos especialistas em gastrenterologia e hepatologia [...], contando com um imprescindível empenhamento das instâncias estatais e governamentais".
Na senda do apelo de rastreio feito pela SPG, a SOS Hepatites vai estar hoje, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, em Lisboa, até às 17h00, a oferecer rastreios à hepatite C a toda a população, como forma de assinalar o Dia Mundial das Hepatites.
Com o slogan "Faça o Rastreio. Salve o seu fígado", esta associação pretender também alertar para a necessidade de avaliar a situação do fígado, especialmente o dos portugueses nascidos entre 1950 e 1980.
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