quinta-feira, 20 de agosto de 2015

INSA e OMS lutam contra a obesidade infantil Por João Sousa


O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) vai colaborar com a Organização Mundial da Saúde (OMS) ao nível da nutrição e obesidade infantil. A colaboração estende-se a várias áreas de trabalho, sobretudo ao nível da vigilância e prevenção.

A colaboração com a OMS vai ter a duração de quatro anos, até Julho de 2019, e o INSA passa, até essa data, a designar-se centro colaborativo da OMS para a nutrição e obesidade infantil.

No âmbito deste acordo estão previstas “acções de divulgação de resultados nesta área, a organização de eventos técnico-científicos relacionados com a obesidade infantil, o apoio na identificação e divulgação de boas práticas a nível nacional, com vista à prevenção da obesidade infantil e à promoção do envelhecimento saudável activo”.

Contribuir para o trabalho na OMS "ao nível da monitorização da ingestão dietética e da composição de alimentos, em particular ao nível da quantidade de sal, gordura trans e teor de iodo presentes nos alimentos é outra das áreas de colaboração previstas”, segundo este organismo.

Fernando Almeida: «Portugal e o Ministério da Saúde estão assim na primeira linha de análise de um dos principais problemas de saúde pública a nível mundial»

Para Fernando de Almeida, presidente do INSA, a colaboração com a OMS “é uma distinção que vem dar justo reconhecimento ao bom trabalho que o Instituto vem realizando nesta importante área”.

O responsável acrescenta ainda: “tendo em conta que a OMS apenas indica para seus centros colaborativos serviços e instituições com créditos absolutamente inquestionáveis e firmados, Portugal e o Ministério da Saúde estão assim na primeira linha de análise de um dos principais problemas de saúde pública a nível mundial”.

A segurança alimentar, nutrição e estilos de vida são as áreas de actividade desenvolvidas no Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA, tendo como objectivo “a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população”.

Em Portugal, um terço das crianças com idades compreendidas entre sete e os nove anos apresenta excesso de peso, sendo 11 por

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