FMUP investiga alterações associadas
à ameaça de parto pré-termo
BEBÉ VIDA, banco de tecidos e células português, está a apoiar o estudo desenvolvido pelo Departamento da Mulher e da Medicina Reprodutiva do Centro Materno Infantil do Norte, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Departamento de Biologia Experimental, Instituto de Biologia Molecular e Celular, sobre as alterações oxidativas no sangue materno associadas à ameaça de parto pré-termo.
Por parto pré-termo define-se o que se inicia antes de completadas as 37 semanas de gravidez, ocorrendo em cerca de cinco a dez por cento das gravidezes, e sendo a principal causa de mortalidade e morbilidade neo-natal.
Em 30 por cento dos casos o trabalho de parto pré-termo não tem uma causa determinada, sendo que a restante percentagem pode ser associada a doenças inflamatórias intra e extra-uterinas, alterações anatómicas do útero, anomalias do colo uterino, alterações placentares, gravidez múltipla, entre outras causas.
“No entanto, é ainda incerto se este processo é activado por um mecanismo intra-uterino ou se é de origem sistémica que tem no útero um órgão alvo. Neste caso, admite-se que a presença de um marcador circulante pudesse ser preditivo da ocorrência posterior de Parto Pré-termo(PPT)”, refere Joaquim Paulo Saraiva (investigador principal).
O stress oxidativo é um tema que tem sido alvo de atenção e análise, dado que decorre de alterações moleculares e tecidulares resultantes de um desequilíbrio entre a continuada produção de espécies reactivas de oxigénio (ROS) de efeito oxidante e o teor ou actividades de moléculas antioxidantes. Este provoca a oxidação e disfunção de biomoléculas importantes que foram relacionadas com distúrbios da gravidez, nomeadamente PPT, pré-eclâmpsia, restrição de crescimento uterino e descolamento placentar.
Partindo do pressuposto que no decorrer da gravidez há um equilíbrio do estado redox que pode ser alterado por factores predisponentes ao desencadeamento do PPT, a equipa de investigação propôs-se a estudar indicadores séricos do estado de oxidação, como as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, a carbonilação de proteínas séricas e o teor de dismútase de superóxido.
O estudo que está a ser realizado incide sobre esses indicadores, em quatro momentos da gravidez sem intercorrências, e visa a comparação com os dados das grávidas diagnosticadas com ameaça de PPT e PPT em qualquer idade gestacional após as 22 semanas de gestação. Os potenciais marcadores apresentados serão testados para a sua capacidade preditiva de desfechos desfavoráveis.
Além de aprofundar os conhecimentos sobre como normalmente estes indicadores séricos relacionados com o stress oxidativo se comportam com o aumento da idade gestacional e no início de trabalho de parto espontâneo a termo, o projecto de investigação pretende também testar a sua aplicabilidade como preditores de APPT/PPT.
Em 30 por cento dos casos o trabalho de parto pré-termo não tem uma causa determinada, sendo que a restante percentagem pode ser associada a doenças inflamatórias intra e extra-uterinas, alterações anatómicas do útero, anomalias do colo uterino, alterações placentares, gravidez múltipla, entre outras causas.
“No entanto, é ainda incerto se este processo é activado por um mecanismo intra-uterino ou se é de origem sistémica que tem no útero um órgão alvo. Neste caso, admite-se que a presença de um marcador circulante pudesse ser preditivo da ocorrência posterior de Parto Pré-termo(PPT)”, refere Joaquim Paulo Saraiva (investigador principal).
Partindo do pressuposto que no decorrer da gravidez há um equilíbrio do estado redox que pode ser alterado por factores predisponentes ao desencadeamento do PPT, a equipa de investigação propôs-se a estudar indicadores séricos do estado de oxidação, como as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, a carbonilação de proteínas séricas e o teor de dismútase de superóxido.
O estudo que está a ser realizado incide sobre esses indicadores, em quatro momentos da gravidez sem intercorrências, e visa a comparação com os dados das grávidas diagnosticadas com ameaça de PPT e PPT em qualquer idade gestacional após as 22 semanas de gestação. Os potenciais marcadores apresentados serão testados para a sua capacidade preditiva de desfechos desfavoráveis.
Além de aprofundar os conhecimentos sobre como normalmente estes indicadores séricos relacionados com o stress oxidativo se comportam com o aumento da idade gestacional e no início de trabalho de parto espontâneo a termo, o projecto de investigação pretende também testar a sua aplicabilidade como preditores de APPT/PPT.
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