quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mortalidade na cirurgia do fígado reduzida

O cirurgião Castro e Sousa, dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), realçou hoje os "aperfeiçoamentos técnicos" que permitiram nos últimos anos uma significativa redução dos índices de mortalidade na cirurgia do fígado.

À luz desses progressos, sobretudo na última década, "considera-se hoje que uma mortalidade superior a cinco por cento" numa qualquer unidade cirúrgica deve ditar o seu encerramento, declarou Francisco Castro e Sousa, director do Serviço de Cirurgia dos HUC.

O professor da Faculdade de Medicina de Coimbra falava à Lusa enquanto organizador das Jornadas Internacionais de Cirurgia que vão decorrer de segunda a terça-feira no auditório principal dos HUC.

"Há dez anos, 30 a 40 por cento de mortalidade nesta cirurgia não era nada de anormal. Hoje, com mais de cinco por cento, o centro deve fechar", uma evolução positiva que resulta de vários "aperfeiçoamentos que se foram somando".

Castro e Sousa disse que, atualmente, "a cirurgia do fígado na patologia benigna pode fazer-se já sem mortalidade".

"E mesmo, na cirurgia sobre fígado são, faz-se praticamente sem mortalidade. Mas também na cirurgia do fígado doente, aí já com alguma mortalidade, houve alguma redução para números que globalmente são inferiores a cinco por cento", acrescentou.

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