terça-feira, 24 de maio de 2011

Portugal e França vão financiar em conjunto projectos de investigação mistos

A Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Agência Nacional de Investigação francesa vão passar a colaborar em projectos de investigação sobre Saúde, Ambiente e Ciências Sociais, entre outras, segundo um protocolo hoje assinado em Paris.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Agência Nacional de Investigação francesa vão passar a colaborar em projectos de investigação sobre Saúde, Ambiente e Ciências Sociais, entre outras, segundo um protocolo hoje assinado em Paris.“Trata-se de um protocolo que visa o reforço da cooperação entre investigadores portugueses e franceses, passando a permitir o financiamento de projectos de equipas mistas dos dois países”, afirmou à Lusa o presidente da instituição portuguesa, João Sentieiro, após a assinatura do acordo na sede da Agência Nacional de Investigação (ANR), em Paris.

O protocolo, assinado entre João Sentieiro e a directora da ANR, Jacqueline Lecourtier, entra de imediato em vigor mas terá efeito prático a partir de Setembro, quando for lançado o primeiro prazo de candidaturas a projectos de equipas de investigação dos dois países.

Inicialmente, cada agência afecta 1 milhão de euros à concretização deste protocolo, “mas esses dois milhões de euros iniciais podem ser aumentados posteriormente” caso seja necessário, declarou João Sentieiro.

O protocolo hoje assinado entre a FCT e a ANR incide sobre as áreas onde a cooperação científica entre Portugal e França está já desenvolvida, nomeadamente a Biologia, Saúde, Ecossistemas e Ambiente, Ciências Sociais e Humanidades.

“É a primeira vez que projectos de equipas mistas podem concorrer a financiamentos da FCT”, sublinhou João Sentieiro, que recordou como única excepção existente até agora o protocolo de cooperação com Espanha na área de nanotecnologias.

Os projectos seleccionados ao abrigo deste protocolo serão financiados em conjunto, com a FCT a garantir a parte dos investigadores portugueses e a ANR a financiar os investigadores franceses.

O modelo poderá ser seguido em breve com países como o Brasil, com o qual a FCT tem em estudo um acordo nos mesmos moldes do que foi assinado hoje com a ANR.

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