segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Surto de E.coli termina Autoridades não registam novos casos há três semanas 2011-07-29

O Robert Koch Institute (RKI), centro alemão de controlo de doenças, garante que o surto de E.coli terminou porque não há novos casos de infecção. No entanto, o agente patógeno não desapareceu, avança o Deutsche Welle Español.

Segundo o jornal, o RKI vai encerrar o centro de operações para o controlo da epidemia mas manterá vigilância para o caso do agente patógeno reaparecer. O Instituto informou que o último caso de Escherichia Coli Entero-Hemorrágica foi registado há três semanas, o que cobre o período de incubação da doença.
A bactéria responsável por 50 mortes na Alemanha deixou mais de 4300 pessoas doentes e originou enfermidades renais e insuficiência neurológica em 850 pacientes no país e 125 fora.

Durante a crise que começou em Maio deste ano, os hospitais na região norte da Alemanha trabalharam em alta velocidade. Só na Faculdade de Medicina Clínica, em Hanover, estiveram 50 adultos e 15 crianças internadas; e neste centro permanecem ainda dois infectados internados, um em cuidados intensivos.

No entanto, as consequências para a maioria das pessoas infectadas foram menos sérias do que se esperava. O tratamento, que incluía deixar os pacientes em coma artificial e ligá-los a uma máquina de diálise, ao que parece, valeu a pena. Mas os custos foram muito elevados.

Apesar de a agricultura também ter tido custos elevados com a epidemia, a normalidade está a voltar ao comércio de legumes. Moscovo suspendeu a proibição de importação aos últimos dois países da União Europeia (UE), Grécia e República Checa.

Os pepinos espanhóis foram os primeiros suspeitos de provocarem a infecção. Mas, actualmente, mantém-se a tese de que o surto teve origem nas sementes de feno-grego importadas do Egipto. Estas vão ter agora que esperar até 31 de Outubro para ver se são perigosas e, até essa data, não podem ser exportadas para países da UE.

O fim da epidemia não significa que o agente patógeno desapareceu. Médicos e instituições de saúde alertam que, no futuro, vão registar-se mais casos deste tipo de infecção pois mesmo que uma pessoa não apresente sintomas, pode ser transmissora da bactéria.


http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50286&op=all

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