segunda-feira, 9 de junho de 2014

O dinheiro não nasce nas árvores, mas o ouro sim! Técnica que extrai nanopartículas das plantas é nociva para o meio ambiente

Uma equipa de investigadores da Universidade de Massey(Nova Zelândia) descobriu uma forma de cultivar ouro em plantas, recorrendo a uma técnica que extrai nanopartículas. A invenção revela-se de grande utilidade para a indústria, já que o material pode ser usado como catalisador de reacções químicas.

Segundo um dos investigadores, Chris Anderson, é possível obter o material precioso em de plantas de crescimento rápido, tal como a mostarda ou o girassol. Algumas espécies conseguem obter elementos químicos através das suas raízes e concentrar metais, como o zinco, nas folhas e brotos.
Quando as plantas atingem a sua altura máxima, o solo deve ser tratado com produtos químicos que tornam o ouro solúvel. Assim, quando a planta transpira, absorve o ouro do solo e acumula-o na biomassa.

No entanto, durante o processo de colheita, o ouro não se comporta como um material vegetal, ou seja, é necessário queimar as plantas com grandes quantidades de ácidos fortes para que o elemento químico não desapareça.

Apesar de ter vantagens para a indústria, representa uma enorme desvantagem em termos ambientais já que os riscos são elevados. Para o processo de colheita recorre a produtos químicos extremamente nocivos, tal como o cianeto.

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