‘De facto’, diz Barbara van Asch - investigadora no IPATIMUP onde se tem dedicado ao estudo de cães e lobos - ‘as raças caninas americanas apresentam mais de 70 por cento de ancestralidade nativa. Estes resultados confirmam que estas populações são um significativo remanescente da cultura americana indígena original e realçam a importância da sua preservação’.
Os investigadores da Universidade do Porto, em colaboração com o grupo de investigação de Peter Savolainen (Royal Institute of Technology, Suécia) apresentam a comparação do DNA mitocondrial de cães europeus e asiáticos, espécimes arqueológicos americanos e raças americanas modernas que incluem raças do Árctico e raças da América do Norte e Sul, tais como Chihuahua e o Cão sem Pêlo do Peru.
Estas populações foram identificadas como tendo tido origem nos cães siberianos e do Leste da Ásia. Também foi encontrada continuidade genética e geográfica entre amostras arqueológicas e amostras modernas. Por exemplo, a raça Mexicana Chihuahua partilha um tipo de DNA mitocondrial com amostras arqueológicas Pré-Colombianas encontradas no México.
A equipa também analisou cães vadios no continente americano confirmando que na generalidade têm origem em cães europeus; contudo, no México e na Bolívia foram identificadas algumas destas populações com elevadas proporções de ancestralidade indígena. Os investigadores afirmam também que estes dados genéticos indicam que uma população de cães ferais nos EUA, o ‘Carolina Dog’, também conhecido como ‘Dingo Americano’, tenha uma origem nativa americana.
O trabalho contou com a participação de investigadores da Universidade do Porto - IPATIMUP (Barbara van Asch e António Amorim) e coordenação de Peter Savolainen do Royal Institute of Technology de Estocolmo. O estudo teve o apoio do Swedish Research Council, OE and Edla Johanssons Scientific Foundation, Wenner-Gren Foundations e uma bolsa de investigação pós-doutoramento da FCT a Barbara van Asch.'
Os investigadores da Universidade do Porto, em colaboração com o grupo de investigação de Peter Savolainen (Royal Institute of Technology, Suécia) apresentam a comparação do DNA mitocondrial de cães europeus e asiáticos, espécimes arqueológicos americanos e raças americanas modernas que incluem raças do Árctico e raças da América do Norte e Sul, tais como Chihuahua e o Cão sem Pêlo do Peru.
Estas populações foram identificadas como tendo tido origem nos cães siberianos e do Leste da Ásia. Também foi encontrada continuidade genética e geográfica entre amostras arqueológicas e amostras modernas. Por exemplo, a raça Mexicana Chihuahua partilha um tipo de DNA mitocondrial com amostras arqueológicas Pré-Colombianas encontradas no México.
A equipa também analisou cães vadios no continente americano confirmando que na generalidade têm origem em cães europeus; contudo, no México e na Bolívia foram identificadas algumas destas populações com elevadas proporções de ancestralidade indígena. Os investigadores afirmam também que estes dados genéticos indicam que uma população de cães ferais nos EUA, o ‘Carolina Dog’, também conhecido como ‘Dingo Americano’, tenha uma origem nativa americana.
O trabalho contou com a participação de investigadores da Universidade do Porto - IPATIMUP (Barbara van Asch e António Amorim) e coordenação de Peter Savolainen do Royal Institute of Technology de Estocolmo. O estudo teve o apoio do Swedish Research Council, OE and Edla Johanssons Scientific Foundation, Wenner-Gren Foundations e uma bolsa de investigação pós-doutoramento da FCT a Barbara van Asch.'
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