ete em cada dez indivíduos afirmam “já ter ouvido falar” da Zona, mas revelam grande desconhecimento em relação à doença. Mais concretamente, 75% não sabem que estão em risco de vir a desenvolver a doença, seis em cada dez desconhecem que a Zona é causada pela reactivação do vírus da varicela e 80% não sabem que a Zona pode ser prevenida. Estes são os principais resultados do inquérito “Zona e sua prevenção – O que sabem os Portugueses”, promovido pela Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), que teve como objectivo perceber o grau de conhecimento dos portugueses em relação à doença Zona. O inquérito revela ainda que apenas 11% sabem que 1 em cada 4 pessoas irá desenvolver Zona ao longo da vida e 79% não sabem que o risco de um episódio de Zona mais do que duplica a partir dos 50 anos. No que respeita ao impacto que a Zona poderá ter na vida de uma pessoa, 43% desconhecem que a Zona pode provocar dor intensa com profundo impacto em termos de qualidade de vida.
Quando questionados sobre as causas da doença, 45% afirmam não saber as razões que dão origem à Zona, ainda assim 37% conseguem associar a reactivação do vírus da Varicela como causa da doença e 35% associam a dor crónica (durante meses ou anos) na área afectada, como a principal complicação da Zona.
Mais de metade não sabe como se trata a doença e o médico de família é o especialista de eleição a quem recorreriam num caso de suspeita de Zona.
Outro dado interessante prende-se com o facto de cerca de metade conhecer pessoas que já tiveram a doença.Oito em cada dez dos inquiridos não sabem que a Zona pode ser prevenida e apenas 10% referem a existência de uma vacina como forma de prevenção. Quando questionados sobre o interesse em se vacinar, apenas 3% dos inquiridos afirmam não ter interesse na vacinação e 65% gostariam de receber mais informação.
Recorde-se que a primeira e única vacina para a prevenção da zona está disponível em Portugal desde abril de 2014 para indivíduos acima dos 50 anos, mediante prescrição médica. A vacina está a ser administrada nos Estados Unidos desde 2006, no Canadá desde 2009 e desde 2013 faz parte do Programa Nacional de Vacinação do Reino Unido. Conta com mais de 20 milhões de doses já distribuídas desde o lançamento.
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