sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Investigadores dinamarqueses podem ter a cura para o vírus da SIDA

hematologista alemão Gero Hütter, do Hospital Universitário Charité de Berlim, foi o primeiro médico a conseguir “curar” um doente – o executivo norte-americano Timothy Ray Brown – de VIH e leucemia, através de um transplante de medula. Brown é provavelmente o primeiro paciente no mundo a ficar aparentemente livre do vírus da SIDA, através de uma terapia médica. Este foi um caso irrepetível. No entanto, um grupo de investigadores dinamarqueses liderado por Ole Schmeltz Søgaard, do Hospital Universitário de Aarhus, alega conseguir desenvolver uma “estratégia inovadora” pela qual o HIV pode vir a ser suprimido do DNA humano, sendo eliminado permanentemente do sistema imunitário. A equipa assegura que será possível fazer emergir os “depósitos” de HIV que se formam nas células, trazendo-os à superfície da célula e uma vez aí, deixar que seja o próprio sistema imunitário, previamente fortalecido por uma determinada vacina, a encarregar-se de as eliminar. Esta nova técnica que, em suma, “remove” o vírus a partir do DNA humano e, em seguida, destrói-o permanentemente do sistema imunológico do paciente foi testada em laboratórios dinamarqueses e reconhecida pelo Conselho Dinamarquês para a investigação com um prémio de quase três milhões de dólares. O tratamento já está a ser testado em 15 os pacientes. “Estou quase certo que teremos êxito ao libertar os depósitos de HIV, já que os primeiros sinais são promissores. Depois, será necessário conseguir que o sistema imunitário do paciente reconheça o vírus e o destrua. Isso vai depender da força e sensibilidade dos sistemas de cada indivíduo”, concluiu o Ole Sogaard.

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