quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Nariz electrónico pode detectar
subgrupos de asma nas crianças

Estudo foi apresentado em Munique

2014-09-09
Uma nova pesquisa, apresentada no Congresso Internacional «European Respiratory Society» (ERS) em Munique anteontem faz parte do U-BIOPRED, projecto para aprender mais sobre os diferentes tipos de asma de modo a garantir um melhor diagnóstico e tratamento para cada pessoa
Os profissionais de saúde entendem agora que existem muitos tipos diferentes de asma e que isso afecta as pessoas de maneiras muito diversas. Os esforços de pesquisa actuais estão focados em classificar esses diferentes grupos em fenótipos e em revelar mecanismos fisiopatológicos subjacentes a esses subgrupos menores de asma. Se isso for alcançado, será uma ajuda para os profissionais de saúde a planearem o tratamento da asma de acordo com cada pessoa.

O novo estudo analisou o perfil de ar exalado em amostras de 106 crianças com asma. Isto envolveu a olhar para as partículas conhecidas como compostos voláteis exalados, que froam, então, analisadas pelos chamados narizes electrónicos.

Narizes electrónicos podem ajudar a saber mais sobre doenças pulmonares
Narizes electrónicos podem ajudar a saber mais sobre doenças pulmonares
Os resultados mostraram cinco sub-grupos distintos. Cada grupo continha pacientes com perfis semelhantes de respiração. Ao comparar as características clínicas desses grupos verificou-se que diferiam quanto à idade e aos sintomas de asma. As descobertas sugerem que a análise por um nariz electóônico pode ser útil para a compreensão das diferenças entre os indivíduos com asma, o que poderia, em última instância ajudar a identificar subgrupos da doença.

Paul Brinkman, principal autor do estudo do Centro Médico Acadêmico de Amsterdão, disse: "Nós sabemos que narizes electrónicos têm o poder de nos ajudar a saber mais sobre uma variedade de doenças pulmonares Neste estudo, nós mostramos que eles são uma forma eficaz de conhecer melhor as diferenças subtis observadas entre as pessoas com asma. Classificar a asma em diferentes subgrupos pode ser capaz de fornecer o tratamento muito mais personalizado para cada indivíduo ".

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