O estudo revela haver uma evolução muito mais diversificada (em termos do que é que os anticorpos vão reconhecer no virus) do que se esperava. Tal significa,que esta evolução vai ter de ser observada e controlada para se ter a certeza de que os anticorpos são capazes de neutralizar o vírus.
Salienta o cientista português: «O HIV-1 é o vírus mais sofisticado e mais complexo que existe. Tem tantas formas de escapar à acçāo do sistema imunitário que os princípios em que se baseiam outras vacinas para outros vírus não se aplicam neste caso. O HIV tem uma taxa de mutação super alta o que dificulta o desenvolvimento de anticorpos que possam adaptar-se a variação do vírus em tempo real».
Em que consiste este estudo agora publicado? «Neste artigo nós explicamos essa caça entre o gato e o rato (sistema imunitário versus vírus) e como esta família de anticorpos consegue desenvolver diferentes estratégias para cobrir todas as estratégias do vírus para fugir ao sistema imunitário»,explica Fernando Garcês Ferreira.
Salienta: «Tudo isto se traduz no mapeamento dos componentes mais importantes do epitope (um antigénio que é reconhecido pelo sistema imunitário) a cada etapa de desenvolvimento dos anticorpos».
O pesquisador português salienta ainda: « E isto é extremamente importante. E' verdade os anticorpos evoluem por afinidade. Correcto. Mas neste caso é frequente que isso leve os anticorpos a um beco sem saída, pois o vírus já mutou e já é diferente e também já e demasiado tarde para o sistema imunitário produzir mais anticorpos porque a infecção deste vírus é extremamente rápida»
Perante este quadro os cientistas sugerem: « Assim, nós propomos que a vacinação seja um processo teleguiado, com pequenas variações do imunogénio de forma a guiar a evolução dos anticorpos de uma forma rápida e eficaz para que possam neutralizar o vírus».
Salienta o cientista português: «O HIV-1 é o vírus mais sofisticado e mais complexo que existe. Tem tantas formas de escapar à acçāo do sistema imunitário que os princípios em que se baseiam outras vacinas para outros vírus não se aplicam neste caso. O HIV tem uma taxa de mutação super alta o que dificulta o desenvolvimento de anticorpos que possam adaptar-se a variação do vírus em tempo real».
Em que consiste este estudo agora publicado? «Neste artigo nós explicamos essa caça entre o gato e o rato (sistema imunitário versus vírus) e como esta família de anticorpos consegue desenvolver diferentes estratégias para cobrir todas as estratégias do vírus para fugir ao sistema imunitário»,explica Fernando Garcês Ferreira.
Salienta: «Tudo isto se traduz no mapeamento dos componentes mais importantes do epitope (um antigénio que é reconhecido pelo sistema imunitário) a cada etapa de desenvolvimento dos anticorpos».
O pesquisador português salienta ainda: « E isto é extremamente importante. E' verdade os anticorpos evoluem por afinidade. Correcto. Mas neste caso é frequente que isso leve os anticorpos a um beco sem saída, pois o vírus já mutou e já é diferente e também já e demasiado tarde para o sistema imunitário produzir mais anticorpos porque a infecção deste vírus é extremamente rápida»
Perante este quadro os cientistas sugerem: « Assim, nós propomos que a vacinação seja um processo teleguiado, com pequenas variações do imunogénio de forma a guiar a evolução dos anticorpos de uma forma rápida e eficaz para que possam neutralizar o vírus».
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