quarta-feira, 15 de outubro de 2014

PUBLIREPORTAGEM

Cigarros electrónicos "ajudam os fumadores
a deixarem de fumar"

2014-06-05
Um extenso estudo realizado em Inglaterra descobriu que os fumadores que estão a tentar deixar o tabaco têm mais chances de conseguir quando utilizam os cigarros electrónicos em lugar de outras terapias substitutivas.

Pesquisadores da University College de Londres entrevistaram seis mil fumadores que tentavam deixar de fumar sozinhos sem contar com a ajuda de profissionais do sector da saúde. Aproximadamente um quinto das pessoas que afirmou usar e-cigarros havia deixado de fumar quando a pesquisa foi feita. Em comparação com esses resultados, apenas um décimo das pessoas consultadas havia deixado de fumar com a ajuda de adesivos e gomas de nicotina. Esses resultados oferecem provas encorajantes a favor dos e-cigarros no debate que se está a produzir sobre os riscos e benefícios que têm esses dispositivos cada vez mais populares.
“Isto não acabará com a controvérsia em torno dos e-cigarros”, disse Thomas J. Glynn,pesquisador da Sociedade Americana Conta o Cancro, “mas é uma prova de que os e-cigarros podem ser uma grande ajuda para que algumas pessoas deixem de fumar, ainda que não seja um método revolucionário”.
Os autores do estudo britânico disseram que consideraram muitos outros factores, incluindo a classe social, idade, nível de dependência da nicotina e o tempo que se passou desde a primeira vez em que tentaram deixar de fumar. Afirmaram também que o estudo, um dos maiores realizados até à data sobre este assunto, oferece dados muito valiosos relacionados com as experiências reais que os fumadores tiveram.

O uso dos cigarros electrónicos tem aumentado rapidamente em toda a Europa e nos Estados Unidos e órgãos reguladores estão a tentar averiguar como devem agir, uma vez que não há provas a longa prazo sobre os efeitos que provocam na saúde. Em Portugal o cenário não é diferente. Houve um grande aumento do número de lojas e usuários destes dispositivos no último ano no país.

Segundo VAPO.pt, uma das lojas online líderes destes dispositivos na Europa, ainda que os meios de Comunicação desprestigiem o sector, agora deve-se observar um crescimento natural do mercado interessado por este produto, que muitos crêem ser mais efectivos do que qualquer outro para deixar de fumar.

O tabaco é uma das principais causas evitáveis de morte em todo o mundo. Mas uma pergunta que a sociedade se faz hoje em dia é a seguinte: Os cigarros electrónicos conseguirão aumentar ou diminuir a quantidade de fumadores que existe?

Até agora, as provas são pequenas para que possamos obter conclusões. A instituição americana dedicada à regulação do Consumo de Alimentos e Medicamentos (Food and Drugs Administration) patrocinou um amplo estudo sobre a matéria mas os resultados não foram ainda divulgados.. No entanto, um estudo clínico realizado na Nova Zelândia, que muitos especialistas consideram como o mais confiável realizado sobre este tema até hoje, diz que a concentração de toxinas presentes no vapor dos cigarros electrónicos é muito menor do que aquelas que aparecem no fumo de um cigarro normal.

O professor Robert West, director dos estudos relacionados com o tabaco na University College de Londres e autor principal desse trabalho que será publicado na revista “Journal Addiction”, disse que não estarão disponíveis dados epidemiológicos sólidos sobre os efeitos do cigarro eletrónico pelo menos por várias décadas. Em contrapartida,  precisam de ser tomadas já decisões a este respeito.

Calcula-se que mais de cinco mil vidas possam ser salvas em cada milhão de fumadores que passem a usar os e-cigarros, ainda que fosse demonstrado que esses dispositivos oferecem risco significativo para a saúde e que as pessoas os usem por tempo indeterminados após abandonar os cigarros normais.

“Estamos a falar de milhões de vidas, e nosso trabalho é ajudar os políticos a proteger a vida dessas pessoas”, diz o editorial que acompanha o estudo.

Robert West afirmou que a base de dados utilizada neste estudo tem sido financiada pela Cancer Research UK, uma associação sem fins lucrativos; o Departamento de Saúde de Inglaterra e várias empresas farmacêuticas que trabalham com terapias substitutivas da nicotina, entre as quais se incluem a Pfizer, a GlaxoSmithKline e a Johnson & Johnson.

A prática padrão recomendada para ajudar as pessoas a parar de fumar é receitar medicamentos como o Chantix ou uma combinação de adesivos e gomas de nicotina, cujo consumo deve ser complementar ao tratamento psicológico oferecido por um profissional qualificado.

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