Portugueses do IMM abrem caminho
a nova terapêutica para leucemia pediátrica
João Taborda Barata liderou um trabalho de investigação com resultados bastante promissores
2014-08-26
A investigação, publicada na revista científica Oncogene, estudou o papel de uma proteína (CHK1) em doentes e concluiu que a mesma se encontra sobre expressa e hiperactivada, permitindo assim a viabilidade das células tumorais e proliferação da doença.
A equipa de investigadores utilizou um composto farmacológico (PF-004777736) para inibir o gene CHK1 e verificou que o composto induzia a morte de células de LLA-T sem afectar as células T normais. A investigação conseguiu observar que a utilização daquele composto farmacológico é capaz de interferir na proliferação das células afectadas e de interromper o seu ciclo de vida, diminuindo o desenvolvimento da doença.
Apesar de este tipo de leucemia ser um cancro que apresenta grande sucesso terapêutico nas crianças, os efeitos secundários resultantes das terapias actuais são bastante consideráveis. O trabalho de investigação liderado pela equipa do IMM poderá vir a permitir aumentar a eficácia na luta contra este tipo de patologia.
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